Sistema circulatório

- circulação aberta: tipo de circulação em que o sangue ou hemolinfa sai do interior dos vasos e entra em contato direto com as células. Ocorre em artrópodes e na maioria dos moluscos.- circulação fechada: tipo de circulação em que o sangue flui exclusivamente dentro dos vasos.Não há contato direto entre o sangue e as células. Ocorre em anelídeos, moluscos cefalópodes e vertebrados.
- circulação simples: tipo de circulação em que o sangue passa uma única vez pelo coração em cada ciclo completo. Ocorre em vertebrados de respiração branquial.- circulação dupla: tipo de circulação em que o sangue passa duas vezes pelo coração em cada ciclo completo. Ocorre em vertebrados de respiração pulmonar.
- circulação dupla incompleta: tipo de circulação em que ocorre mistura dos sangues venoso e arterial no coração ou na comunicação entre a artéria aorta e a pulmonar. Presente em anfíbios e répteis.
- circulação dupla completa: tipo de circulação em que não ocorre mistura dos sangues venoso e arterial no coração. Presente em aves e mamíferos.
- sangue venoso: sangue cuja taxa de gás carbônico é maior que a de oxigênio.
- sangue arterial: sangue cuja taxa de oxigênio é maior que a de gás carbônico.

O sistema circulatório humano

O sistema circulatório é formado pelo sangue, coração e pelos vasos sanguíneos. Tem como função transportar nutrientes, gases, células de defesa, hormônios e produtos de excreção por todo o corpo.O sangue circula pelos vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares) e compõe-se de células dispersas num líquido amarelado, o plasma. As artérias o conduzem do coração para os órgãos e tecidos do corpo, enquanto nas veias ele flui em sentido inverso.O coração é um órgão musculoso dividido em quatro câmaras: duas superiores (átrios ou aurículas) e duas inferiores (ventrículos). Pelo lado direito só circula sangue venoso, rico em CO2.Pelo esquerdo, sangue arterial, rico em O2. No sistema, o sangue percorre um circuito fechado.Após passar pelos tecidos, chega ao coração pelas veias cavas. Entra no átrio direito, passa para o ventrículo direito e parte para os pulmões, onde será oxigenado. Retorna ao coração pelas veias pulmonares, ligadas ao átrio esquerdo. Desse, passa para o ventrículo esquerdo, de onde vai para o corpo pela aorta.

*Rosana dos Santos Jordão é professora de biologia e ciências da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da USP

O Primeiro Reinado (1822-1831) - Parte I

Introdução

Após o a Independência de Portugal o Primeiro Reinado é considerado ainda como parte do processo de independência. Na realidade a estrutura governamental ainda era constituída na maior parte por portugueses, contudo D. Pedro era mais ligado com a política portuguesa do que a Brasileira. Esse fato levava alguns políticos como também a opinião publica a perceber que em qualquer momento poderíamos a senão voltar a posição de colônia, ou pelo menos a de Reino Unido.
A independência do Brasil teve a Elite agrária como provedora, assim nada mudou para a sociedade quando o Brasil tornou-se independente. Embora algumas classes sociais tivessem apoiado a independência, nada conseguiram.
As reformas profundas e estruturais não interessavam as classes dominantes, pelo fato de continuarem com a mesma visão de Colônia, destacando os plantations e a mão-de-obra escrava. A figura de um monarca no país extremamente importante para as elites, pois com ele poderia se assegurar que nenhuma transformação política/economia iria acontecer, permanecendo estável o país da maneira que queriam.

• Na Política Externa -> Mantiveram uma Aliança com a Inglaterra, a maior compradora de produtos brasileiros, que eram produzidos pelos grandes latifundiários

• Na Política Interna -> Evitaram qualquer transformação no poder econômico e político do país.

Visando colocar em prática este sistema político, era necessário criar um aparelho de estado, e ser implantado em todo o país. Criar o sistema não foi tarefa difícil, pois a vinda da corte com o D. João proporcionou sua criação.
O grande problema foi colocá-lo em prática, o território era muito grande, e os transportes precários dificultavam a aplicação deste sistema, lembrando que também as distintas culturas regionais e a crise econômica agravaram ainda mais sua execução.
Desencadeou assim, uma longa fase de agitação política que caracterizou todo o primeiro reinado e o período regêncial.

100 Anos de Imigração Japonesa

A imigração japonesa no Brasil começou no início do século XX, como um acordo entre o governo japonês e o brasileiro. O Brasil abriga a maior população japonesa fora do Japão. São cerca de 1,5 milhão de pessoas.

Razões

O Japão vivia, desde o final do século XIX, uma crise demográfica. O fim do feudalismo deu espaço para a mecanização da agricultura. A pobreza passou a assolar o campo e as cidades ficaram saturadas. As oportunidades de emprego tornaram-se cada vez mais raras, formando uma massa de trabalhadores rurais miseráveis. No Brasil, por sua vez, estava faltando mão-de-obra na zona rural. Em 1902, o governo da Itália proibiu a imigração subsidiada de italianos para São Paulo (a maior corrente imigratória para o Brasil era de italianos).
As fazendas de café, principal produto exportador do Brasil na época, passaram a sentir a falta de trabalhadores com a diminuição drástica da chegada de italianos. O governo brasileiro, então, precisou encontrar uma nova fonte de mão-de-obra. Desta vez, decidiu-se por serem atraídos imigrantes do Japão.
Com a eclosão da I Guerra Mundial, os japoneses foram proibidos de emigrar para os Estados Unidos, eram mal-tratados na Austrália e no Canadá. O Brasil tornou-se um dos poucos países no mundo a aceitar imigrantes do Japão.

A pré-Imigração

Apesar de receber japoneses durante o século XIX e nos anos iniciais do século XX, na condição de visitantes ou prestadores de serviços, não figurando como imigrantes, somente em 1906 chegou ao Brasil um grupo disposto a residir e estabelecer uma colônia. Liderados por Saburo Kumabe, o grupo situou-se, em 1907, no interior do estado do Rio de Janeiro, nos atuais municípios de Conceição de Macabu e Macaé. A colônia, situada na Fazenda Santo Antônio, durou cinco anos, fracassando por razões diversas, como falta de investimentos, epidemias e saúvas. Outro problema enfrentado pela comunidade nipônica fluminense, é que tratavam-se de um grupo heterogêneo - juiz, professores, funcionários públicos - onde não haviam agricultores ou pessoas com tradição de cultivar e cuidar da terra.

O Kasato Maru

O Kasato Maru é considerado pela historiografia oficial o primeiro navio a aportar no Brasil com imigrantes japoneses, em 18 de Junho de 1908. Chegou ao Porto de Santos trazendo 165 famílias, que vinham trabalhar nos cafezais do oeste paulista. Este ano de 2008 marca as comemorações dos 100 anos de imigração japonesa no Brasil.
Nos primeiros sete anos, vieram mais 3.434 famílias (14.983 pessoas). Com o começo da I Guerra Mundial (1914), explodiu a imigração: entre 1917 e 1940, vieram cerca de 160 mil japoneses para o Brasil. 75% foram para São Paulo, visto que o estado concentrava a maior parte dos cafezais.

A grande imigração nipônica

Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o fluxo de imigrantes japoneses para o Brasil cresceu enormemente. O governo japonês passou a incentivar a ida de japoneses para o Brasil, por diversos motivos: o campo e cidades japonesas estavam superlotados, causando pobreza e desemprego. O governo também queria a expansão da etnia japonesa para outros lugares do mundo e também que a cultura japonesa fosse enraizada nas Américas, a começar pelo Brasil.
A maior parte dos imigrantes chegou no decênio 1920-1930. Já não iam apenas trabalhar nas plantações de café, mas também desenvolveram o cultivo de morango, chá e arroz no Brasil.

Gerações

A colônia japonesa do Brasil está dividida em:
-> isseis (japoneses de primeira geração, nascidos no Japão) 12,51%;
-> nisseis (filhos de japoneses) 30,85%;
-> sanseis (netos de japoneses) 41,33%;
-> yonseis (bisnetos de japoneses) 12,95%

Atualmente, existem no Brasil 1,5 milhão de japoneses e descendentes, sendo 80% no Estado de São Paulo e a maioria na capital. Da comunidade japonesa no Brasil, 90% vivem nas cidades. O bairro da Liberdade, no centro da capital paulista, representa o marco da presença japonesa na cidade. Outros focos importantes de presença japonesa no Brasil são o Paraná, o Mato Grosso do Sul e o Pará.

A Primeira Geração

A imensa maioria dos imigrantes japoneses tinha a pretensão de enriquecer no Brasil e retornar para o Japão em, no máximo, três anos. Todavia, o enriquecimento rápido em terras brasileiras era um sonho quase impossível de se alcançar. Submetido a horas exaustivas de trabalho, o imigrante tinha um salário baixíssimo: o preço da passagem era descontado no salário. Ademais, tudo o que o imigrante consumia deveria ser comprado na mão do fazendeiro. Em pouco tempo as dívidas se tornavam quase impagáveis.
A geração nascida no Japão foi aquela que mais dificilmente se adaptou ao Brasil. A barreira do idioma, os hábitos alimentares, o vestuário, o modo de vida e as diferenças climáticas acarretaram em um choque cultural extremo. Com o almejo de retornar o mais breve possível ao Japão, os imigrantes não se preocupavam em se integrar ao Brasil. Uma parcela considerável nunca aprendeu a falar o português.
Eis que, através de um sistema de parceria com o fazendeiro, muitos japoneses conseguiram comprar seus primeiros pedaços de terra. Após algum tempo de plantação, o imigrante tinha o direito de receber uma parcela da última. Tal ascensão social no Brasil resultou, para a grande maioria dos imigrantes, a permanência definitiva no Brasil.

A Segunda Geração

A primeira geração nascida no Brasil (segunda geração) viveu de forma semelhante aos pais imigrantes. Ainda dominados pelo desejo de regresso ao Japão, os imigrantes educavam seus filhos dentro da cultura japonesa. As crianças eram educadas em escolas japonesas fundadas pela comunidade. A predominância do meio rural facilitou tal isolamento. Cerca de 90% dos filhos de japoneses falavam japonês em casa. É de notar que muitos brasileiros de origem japonesa ainda possuem dificuldades em falar o português.
A segunda geração de japoneses no Brasil viu, definitivamente, sepultada a esperança de retornar ao Japão. A eclosão da II Guerra Mundial abalava a terra natal. Era mais seguro permanecer no Brasil. Muitos imigrantes começam a chegar neste período, atraídos pelos parentes que já tinham imigrado. Na década de 1930, o Brasil já abrigava a maior população de japoneses fora do Japão.
Quando o Brasil declarou guerra ao Japão, a comunidade japonesa foi diretamente atingida. A língua japonesa foi proibida de ser falada no País. As escolas japonesas foram fechadas. Em meio à situação, surgiu o Shindo Renmei, uma organização extremista japonesa criada no Brasil.

Shindo Renmei

O coronel aposentado Junji Kikawa fundou pouco após o final da guerra a organização secreta Shindo Renmei ("liga do caminho dos súditos", em japonês), para impedir as "notícias falsas da derrota" de se espalharem e para se matar os "derrotistas", também apelidados "Corações Sujos".
Durante a Segunda Guerra Mundial, alguns japoneses radicais protestavam contra a posição brasileira na guerra e criavam panfletos pedindo a destruição do cultivo de seda (usada para pára-quedas, por exemplo) e hortelã (o mentol poderia aumentar a potência da nitroglicerina, era usado para resfriar motores e podia ser tóxico).
A maioria dos 200 mil imigrantes não aceitaram a derrota em 1945, e assim a colônia se dividiu em "derrotistas" (makegumi), menos de 20% da população, e os "vitoristas" (kachigumi).
Essa organização pretendia propagar no Brasil a idéia de que o Japão não tinha perdido a Guerra, pois seria uma invenção dos Estados Unidos para enfraquecer o Japão. Os imigrantes japoneses eram fiéis ao Imperador do Japão, Hirohito, e grande parte tornou-se membro da organização.
Quando o Brasil declarou guerra ao Japão, os japoneses passaram a ser perseguidos pelo governo brasileiro, e assim como aconteceu com as comunidades alemã e italiana do Brasil, a língua japonesa foi proibida de ser falada no País. Escolas japonesas foram fechadas e manifestações culturais nipônicas proibidas em território brasileiro.
O Shindo Renmei perseguiu os japoneses que acreditaram que o Japão realmente tinha perdido a guerra, entre katigumis e makegumis foram mortos oficialmente 23 pessoas entre 1946 e 1947. A organização perdeu força a partir do final de 1947, quando o governo do General Dutra, após interrogar 30 mil pessoas, prendeu mais de 300 suspeitos e condenou à expulsão do território nacional 155 japoneses, decisão esta que nunca foi colocada em prática.

A Terceira Geração

A partir da terceira geração no Brasil, os descendentes de japoneses passaram a se abrir definitivamente à sociedade brasileira. Os avós imigrantes trabalharam duro no campo para que seus filhos e netos tivessem futuro no Brasil. Ocorre, sobretudo na década de 1960, um grande êxodo rural dentro da comunidade nipo-brasileira. Os japoneses saem do campo e rumam para as cidades para concluir os estudos. A cidade de São Paulo torna-se, assim, a cidade com maior número de japoneses fora do Japão.
No ambiente urbano, os japoneses começaram a trabalhar em ramos ainda com raízes campestres. Pequenos armazéns foram abertos, onde vendiam produtos agrícolas, como frutas e legumes ou peixes. Os mais jovens se dedicaram aos estudos. Formaram-se em larga escala nas áreas biológicas e de exatas. Os descendentes de japoneses mudaram a paisagem de onde se aglomeraram. O Bairro da Liberdade é um exemplo da força da comunidade nipo-brasileira.

A quarta geração

Os bisnetos de japoneses, em sua maioria adolescentes e jovens, são os mais integrados ao Brasil. Exemplo disso é a miscigenação: 61% têm alguma origem não-japonesa. Os traços mestiços predominam entre esta nova geração. Os vínculos com o Japão ancestral são mínimos: a maioria sabe falar pouco ou nada de japonês.

O fenômeno Dekassegui

Vivem no Japão mais de 300.000 brasileiros, a maioria dos quais são dekasseguis (brasileiros de origem japonesa e seus conjugues, que vão ao Japão para trabalhar, a grande maioria como operários na indústria). A comunidade brasileira no Japão é a terceira maior fora do Brasil e, por sua vez, é a terceira maior comunidade imigrante no Japão, atrás apenas dos coreanos e chineses.
Inversão do fluxo migratório de brasileiros descendentes ou cônjuges de japoneses ao Japão à procura de melhores oportunidades de renda, iniciados na segunda metade da década de 80 do século XX. Nessa época, com a necessidade de atrair mão-de-obra para a rápida expansão econômica japonesa levou o governo daquele país a criar leis para facilitar a entrada de trabalhadores. Em 1990 foi editada a "Lei de Controle de Imigração", permitindo que japoneses e seus cônjuges ou descendentes até a 3ª geração possam exercer qualquer atividade legalmente por um período relativamente longo. Por outro lado a crise no lado brasileiro (alta inflação, crescente dívida externa e instabilidade política) levou a população (principalmente os mais jovens) a procurar melhores alternativas de vida em outros lugares (Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália e, no caso dos descendentes de japoneses, o Japão).
A maioria dos brasileiros no Japão são escolarizados, mas são empregados como operários em fábricas de automóvel e eletrônicos. Muitos são submetidos a horas exaustivas de trabalho, ganhando salários pequenos para o padrão de vida japonês. A maior parte dos imigrantes no Japão vão aliciados por agências de recrutamento, legais ou ilegais.


Fonte: Winkipédia

Crescimento Horizontal

Movimentos Migratórios

• Externos – Emigração (Saída) e Imigração (Entrada)
• Internos – Migração

Os movimentos de migração podem ser espontâneos ou forçados. Podemos exemplificar falando sobre áreas de Atração ou Repulsão

Motivos

• Conflitos (Guerras)
• Econômicos
• Naturais
• Religiosos
• Políticos

O Brasil tem aproximadamente 5,5 milhões de imigrantes, por esse numero elevado somos considerados um País de Imigração

Em Ordem Decrescente

• Portugueses
• Italianos
• Espanhóis
• Alemães

As imigrações foram de grande importância para o crescimento populacional até meados dos anos 1930. Após o grande numero de imigrantes no país, foi criada a Lei da Cota de Imigração

A partir dos anos 80 o pais ficou caracterizado como um país de emigração, por suas instabilidades e crises econômicas.

Migrações Internas

Principais fluxos migratórios (definitivos):

• (NE) <--> Zona da Mata: Até meados do século XVIII (cana-de-açúcar)

MG/GO/MT: A partir da metade do século XVIII (mineração)

• (SP/RJ/MG) <--> Sudeste: Inicio do século XIX (cafeicultura)

• (NE) <--> Amazonas Ocidental: Final do século XIX/XX (ciclo da borracha)

• (NE) <--> Sudeste: A partir da II Guerra Mundial (Industrialização)

• (NE) <--> Brasília: Construção da Capital, 1950/1960 (Candangos)

• (Sulistas) <--> Fronteira Agrícola (Brasil Central/Amazônia Meridional): Pecuária Extensiva/Agricultura de grãos. Atualmente principal fluxo

Principais fluxos migratórios (temporários)

Pendular Urbano: Centro <--> Periferia

Bóias Frias: Cidade <--> Campo

Corumbá: Sertão Nordestino <--> Zona da Mata (Campo NE)

Peão de Trecho: Empreitada na Fronteira Agrícola

Week end: Cidade <--> Praia/Campo/Montanha

• “Nome não definido”: (Interior SP (Paraíba), Sul MG (Mineiros)) <--> (NE --> SP/MG), Deslocam-se apenas nas safras de café(MG) e cana-de-açúcar(SP).



Muita atenção para os 100 anos de imigração Japonesa, Ciclo da Borracha e o Êxodo Rural, o qual foi o maior da história

Urbanização

- Crescimento urbano é o desenvolvimento natural da população das cidades acompanhando as médias nacionais ou regionais, sem contar com fatores externos.

- Urbanização é o crescimento anormal da população das cidades, consistindo em ser além das médias, contando com fatores externos (movimentos migratórios)

Crescimento urbano > média do país > crescimento da população rural

Associado à revolução industrial, a população antes era de 2,4% nas cidades. Atualmente, chega a mais de 50%.

Urbanização no Brasil

Nas últimas décadas o Brasil conheceu um intenso processo de urbanização, visto ser primordialmente um país adrário. Com a chegada da indústia e a desvalorização do trabalho no campo, gerou-se um acenturado aumento populacional nas cidades, invertendo a situação nacional para a de país urbanizado.
Outro fator determinante é a implantação de novas tecnologias no setor rural, o que substitui o trabalho do homem na lavroura, posto a implantação de valores econômicos capitalistas.
A maior concentração do ocorrido é na Região Sudeste.

Hierarquia urbana

Cidades se distingüem não apenas pela população, mas também por sua infra-estruturas.

- Centro regional: Cidade que comanda um pequeno número de localidades à sua volta, mas não invade outro centro regional.
- Capital regional: Cidade que exerce influência sobre diversos centros regionais polarizados ao seu redor
- Centro submetropolitano: cidade com acentuado poder de polarização, que sobrepõe uma influencia à algumas capitais reagionais, porém sem dispor de independência em relação à metrópole regional de sua área.
- Metrópole regional: cidade cuja influência ultrapassa os limites estaduais, polarizando diversas capitais regionais. Possui serviços mais qualificados e maior população.
- Metrópole nacional: cidade que comanda toda a rede urbana nacional, englobando metrópoles regionais e afluentes. Ex. São Paulo e Rio de Janeiro.
- Megalópole: No Brasil se fala da união cada dia maior entre Rio de Janeiro e São Paulo.

Metropolização

A urbanização intensa acabou formando conurbações - aglomerações urbanas abrangendo dois ou mais municípios administramente distintos que, pelo aumento populacional, tendem a constituir uma única unidade de fluxo de bens, serviços e pessoas. Podem apresentar uma paisagem urbana contínua.
Com isso, denominou-se regiões metropolitanas áreas formadas pelos maiores municípios do país e por aqueles a ele conturbados, visando o planejamento global e a integração dos serviços.

Transporte ativo, pinocitose, exocitose e fagocitose

O transporte ativo, basicamente, se resume ao ato da célula realizar trocas com o meio de um modo que gaste energia (ATP). Nesse caso é importante estar atento ao fato que esse se opõe ao processo de difusão e osmose que, expontaneamente, fazem trocas com o meio de modo a haver uma igualdade entre o externo e o interno. Outro valor agregado ao transporte ativo é que, em muitos casos, a concentração de determinada substância no interior da célula é muito mais baixa ou alta do que no externo. Ex. Caso das hemácias onde o interior possui mais potássio, enquanto no sangue há uma maior concentração de sódio. (bomba de sódio e potássio)

Caracteristícas gerais:

- Ocorre contra o gradiente de concentrações, isto é, substância passa do local de menor concentração para o de maior
- Há gasto de energia pela célula
- depende de moléculas transportadoras especiais

A Pinocitose é o processo utilizado pela célula para absorver partículas muito pequenas ou líquidas. Estas ocasionam, por meio da invaginação da membrana plasmática, a absorção das particulas, formando "vesículas" que posteriormente se fundem aos lissosomos.

A Exocitose ou Clasmocitose ocorre contrariamente a pinocitose, ou seja, quando ocorre o processo inverso. Os vacúlos fundem-se à membrana plasmática e lança secreções para o exterior. Ex. Pâncreas

A Fagocitose consciste no envolvimento de partículas de grandes tamanhos e, normalmente, sólidas através da dobra da membrana plasmática envolvendo tais particulas. A partir disso, no interior da célula ocorre a formação de vacúolos digestivos. Ex. Glóbulos brancos do sangue que fagocitam (englobam) bactérias e outras particulas para proteger o organismo.

O Processo de Independência

A Queda do Antigo Regime - Séc. XVII E XVIII


A Queda do Antigo Regime foi um dos fatores principais para o processo de independência, pois antes vigorava o que era o Mercantilismo, como modelo econômico, o político era o Absolutismo, e o social caracterizava em uma sociedade estamental
Com a Revolução industrial o mercantilismo entrou em crise, pois o novo modelo econômico não admitia barreiras ao consumo, tais como monopólio comercial e a escravidão.
Com a Revolução Francesa o modelo do Absolutismo entrou em crise agregando ainda a Independência dos EUA, para solidificar o colapso do antigo regime. O declínio colonial também foi presente para o rompimento do pacto, após a Mineração, as aeras exploradas iniciaram pequenas civilizações, e o surgimento de uma recente classe média. Os interesses propostos pela metrópole começaram a divergir com os da colônia, gerando um enfraquecimento do Sistema Colonial.

O Período Joanino (1808-1821)

Com a expansão do império Frances, a corte portuguesa transferiu-se para o Brasil, em decorrência da invasão napoleônica em suas terras. Com a vinda de D. João VI , foi extinto o monopólio comercial entre Brasil X Portugal. Importante lembrar que as tarifas alfandegárias para importações eram 24%. O Rio de Janeiro destacou se com o crescente e inusitado movimento econômico.
Com a permanência da corte real, permitiu a criação de um aparelho de estado, que foi quase todo aproveitado após a independência.
Os ingleses tiveram sempre uma alta influencia sobre nossa política e economia. Em 1810 foi assinado 3 Tratados impostos pela Inglaterra sobre a corte portuguesa:
• Taxas Alfandegárias Preferenciais: Apenas 15% sobre a importação de produtos Ingleses
• Tribunais especiais para os súditos ingleses: Os cidadãos Britânicos não se sujeitavam as leis portuguesas.
• Direito de uma esquadra Inglesa no Brasil
Foi elevado também á categoria do Brasil para Reino Unido a Portugal em 1815,
também neste ano com a derrota definitiva de Napoleão, iniciou um forte movimento em Portugal exigindo a volta de D. João XI. O movimento caracterizava na abolição do Absolutismo. Os revoltosos dominaram Lisboa, e determinaram uma eleição de Cortes (parlamento), contudo para ser aprovada a primeira constituição do Reino.
Em 1821 D. João embarcou para Portugal, e deixou seu filho D. Pedro incumbido de reger o Brasil

A Regência de D. Pedro I (1821-1822)

Os lusos e brasileiros entraram em choques após a saída de D. João, pois os portugueses queriam recolonizar o Brasil, a fim de restabelecer o monopólio comercial e enviar recursos necessários para expandir a economia portuguesa. No entanto era inviável tal prática, pois contrariava os interesses brasileiros, e os portugueses não dispunham de condições militares e nem políticas para exercer seus interesses sobre o Brasil.
Com isso D. Pedro e a Elite agrária brasileira, resistiram aos interesses portugueses, o que resultou na Independência em 1822, todavia o modelo estrutural do Brasil não teve nenhuma alteração, pois a independência foi controlada pela classe dominante, permanecendo a estrutura agrária, latifundiária, escravista e dependente do mercado externo.

Boas Vindas

Bom dia a quem quer que seja... Sou um dos escritores deste novo blogger, o qual têm a finalidade exclusiva de proporcionar interatividade aos estudos.

Quero deixar algumas coisas esclarecidas:

1-) O Blogger tem a finalidade exclusiva de interagir com os estudos, ou qualquer outra área ligada aos "Vestibas", portanto, datas de provas, conteúdo de matérias, comentários de cursos, e opções de escolas, são validas aqui.

2-) Como já disse o caráter deste blogger não é escrever grandes filosofias, e nem pensamentos alheios que não estejam envolvidos com os Vestibas.

3-) Os comentários são muito bem vindos para o blogger, caso estiver com alguma duvida, ou achar pequenos erros, pedimos, de seu pitaco..

4-) O Blogger não terá ordem e critérios algum para postar novos textos, portanto não sabemos quando e o que será postado.

5-) Como disse no nº2, o blogger não tem o caráter de proporcionar uma ampla bagagem intelectual, então é provável que encontre obstruções na língua portuguesa, e outros delitos de pontuação.

6-) Todas as pessoas são bem vindas no Blogger.


Vestibulescamente agradeço