Constituição de 88: veja o que pode cair na prova

Neste ano, se completaram duas décadas da promulgação da Nova Constituição - o resultado mais significativo da saída dos militares do poder. Durante um ano e oito meses, entre 1987 e 1988, deputados constituintes, eleitos para escrever a nova Carta Magna, debateram sobre o que deveria ser regulamentado pela lei máxima da Nação.

Entre as principais novidades que passaram a valer em 5 de outubro de 1988 estão o voto para analfabetos e jovens a partir de 16 anos e eleições diretas para a Presidência da República. Além disso, a Constituição instituiu o Sistema Único de Saúde e deu forma ao direito do consumidor e à defesa da criança e do adolescente.

Apesar de ser pouco lembrada pelos principais vestibulares, a Constituição, por fazer aniversário este ano, poderá aparecer em algumas bancas. Segundo o professor de história do Unificado Felipe Pimentel, um ponto importante é que a Assembléia Constituinte foi o primeiro momento em que o Partido dos Trabalhadores (PT) participou efetivamente das decisões políticas, já que havia se negado a escolher o presidente na votação do Colégio Eleitoral, em 1985, que elegeu Tancredo Neves - o mineiro morreu antes da posse, dando lugar ao primeiro presidente civil depois da ditadura, José Sarney.

"Na Constituinte, figuras como o presidente Lula participaram ativamente", diz Pimentel. O professor ressalta, porém, que universidades como a federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) costumam encarar a Constituição de 1988 como uma carta detalhada demais, que tenta resolver problemas demais. "Tenta resolver os entulhos da ditadura. Se preocupa em tomar conta de todas as esferas da vida, então legisla sobre mais do que deveria", opina.

Mesmo assim, o aluno pode pensar na Carta como o ponto culminante de outro processo histórico, esse sim muito abordado no vestibular: a abertura democrática do país no início dos anos 1980. Como o último governo militar, de João Figueiredo, finalizou a transição "lenta, gradual e segura" idealizada pelo general antecessor, Ernesto Geisel, empurrado por episódios como o atentado do Riocentro e pela campanha das Diretas Já.

"É mais raro aparecer uma questão sobre a situação política atual no Brasil, mas a respeito da redemocratização se fala bastante", diz Pimentel. Uma coisa se liga à outra - para se ter uma idéia, nos últimos 13 anos, o Brasil foi governado por dois ex-deputados constituintes: Fernando Henrique Cardoso e Lula.
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Crise nos mercados também cai na prova


No último mês, as bolsas caíram no mundo todo. No verão podem cair também no vestibular: a crise financeira que está arrastando bolsas de valores pelo planeta, incluindo a brasileira, pode ser relacionada em provas de História ou Geografia a questões importantes como a Grande Depressão e a globalização.

Uma comparação óbvia, feita a todo momento por economistas nas notícias sobre a crise atual, é com a quebra da bolsa de Nova York em 1929. Foi quando a valorização irreal das ações das empresas americanas acabou provocando a fuga dos investidores - todos tentaram vender seus papéis ao mesmo tempo, e em minutos eles já não valiam nada. Poupanças de milhões de pessoas sumiram de uma hora para outra, praticamente parando a economia dos Estados Unidos. Economia americana parada, mundo estagnado: era a Grande Depressão, que afetou quase todos os países. No Brasil, uma conseqüência direta da crise foi a Revolução de 30 e a ascensão de Getúlio Vargas sobre os enfraquecidos barões da república do café com leite, segundo o professor de História do Elite Vestibulares Rafael Menezes.

Na Alemanha, Hitler aproveitou-se da situação de extrema pobreza e inflação galopante, provocadas pela derrota na I Guerra Mundial e agravadas pela Grande Depressão, para ascender ao poder. E, nos Estados Unidos, o New Deal, plano de recuperação do presidente Franklin Roosevelt, colocou o Estado a gerar empregos com obras públicas: escolas, hospitais, redes de esgoto, construção de casas avalizadas pelo governo, 400 mil quilômetros de estradas procuraram gerar empregos para movimentar a economia - e fundaram as bases de infra-estrutura que permitiram aos EUA a estrondosa produção de armas e suprimentos decisiva na II Guerra Mundial.

Menezes lembra que, sempre em momentos de crise, os rumos econômicos são questionados. "Em 1929, a falta de regulação levou ao colapso. Foram, então, fundadas as bases do welfare state (estado de bem-estar social). Podemos nos questionar se não acontece o mesmo hoje - qual o papel do governo Bush nessa crise", diz.

O professor lembra ainda que a crise financeira está mostrando que o discurso das entidades econômicas mundiais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), sempre foi de que não houvesse intervenção do Estado na economia. "Agora vemos como contraponto a atitude quase desesperada do governo americano em evitar um rombo maior com ajudas econômicas. O mesmo em todos os principais países europeus. Nem sempre os discursos são condizentes com a prática."


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Universidades russas abrem vagas para estudantes brasileiros

A Aliança Russa de Ensino Superior, entidade representante oficial das principais instituições de ensino superior da Rússia, inscreve até o dia 20 de setembro brasileiros interessados em estudar na Universidade Politécnica de Tomsk, na Sibéria, e na Universidade Estatal Médica de Kursk. Ao todo, são oferecidas 50 vagas.

A Universidade Estatal Médica de Kursk oferece 30 vagas para o curso de Medicina, que pode ser realizado tanto no idioma russo quanto no inglês. A cidade de Kursk, tem aproximadamente 500 mil habitantes e atrai muitos estrangeiros pelo baixo custo de vida e pelo enriquecimento social e cultural que a região proporciona.

Já a Universidade Politécnica está disponibilizando 20 vagas para o curso de Engenharia em Petróleo e Gás. Criada em 1896, a instituição é reconhecida principalmente por sua excelência na área de petróleo e gás e pela sua grande contribuição para o desenvolvimento da ciência, educação, indústria e cultura russas. A cidade de Tomsk, capital da província homônima na Sibéria, região que pertence à Rússia, possui aproximadamente 512 mil habitantes.

Idioma
Não é necessário ter qualquer conhecimento prévio da língua russa para ingressar em universidades russas. Os alunos podem iniciar o processo de adaptação na Faculdade Preparatória (FP), onde aprendem o idioma local aplicado à área escolhida. Logo após, eles são encaminhados diretamente para o primeiro ano da faculdade. Com duração de nove meses, o curso pode ser realizado tanto na Rússia quanto no Brasil.

Embora não seja aplicado um teste tradicional como o vestibular brasileiro, o candidato interessado em estudar na Rússia passa por um processo seletivo avaliado pela universidade de sua escolha e administrado pela Aliança Russa no país. A avaliação inclui, entre diversos processos, reunião com os pais, análise de histórico escolar, exames de saúde e checagem de antecedentes criminais, tudo para garantir que o aluno se encaixe no perfil da universidade.

Estudo reconhecido
A Aliança Russa é representante oficial das principais universidades russas no Brasil desde 2005. Seu trabalho consiste na seleção dos candidatos, no processo de orientação da faculdade, na obtenção da documentação necessária para o visto da permanência legal do estudante na Rússia, na entrega da vaga e posterior inscrição na universidade, no encaminhamento do aluno para FP e, posteriormente, para o primeiro ano do curso escolhido e na assessoria durante a viagem até a chegada do estudante ao seu local de destino.

Ao longo desses anos, a entidade já enviou mais de 270 brasileiros para a Rússia. Ao voltar para o Brasil, o estudante submete o diploma adquirido a um processo de reconhecimento em uma universidade brasileira, um procedimento padrão para qualquer brasileiro que faça graduação em centros de ensino estrangeiros.

A boa novidade é que a partir de 2010, os diplomas das universidades russas passarão a ser reconhecidos em toda União Européia (o chamado Diploma Único de Estudos Superiores da Europa).

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Cursos superiores brasileiros podem ter a qualidade reconhecida no Mercosul

Cursos superiores brasileiros podem ter a qualidade reconhecida no Mercosul. A primeira chamada para a inscrição das instituições no processo conhecido como acreditação foi lançada na última segunda-feira (11). A acreditação é a atribuição de uma espécie de selo de qualidade aos cursos superiores. Após avaliação, o curso recebe um atestado de qualidade, reconhecido internacionalmente. Este ano, serão avaliados os de agronomia e arquitetura.


A ação faz parte do Sistema de Acreditação Regional de Cursos Universitários do Mercosul (ArcuSul), que prevê o reconhecimento da qualidade acadêmica de cursos do Brasil, da Argentina, do Paraguai e do Uruguai, integrantes do Mercosul, e da Venezuela, do Chile e da Bolívia, países associados. A validade do crédito é de seis anos.

Objetivos e metas

O objetivo do sistema é melhorar o nível dos cursos da região do Mercosul e estabelecer padrões de qualidade. Metas de curto prazo prevêem maior facilidade de intercâmbio estudantil e de professores entre os cursos reconhecidos, além de atalhos no processo de revalidação de diploma.

A médio prazo, pretende-se instituir um sistema de formação conjunta entre as universidades reconhecidas, pelo qual os estudantes poderão fazer metade do curso em uma instituição e metade em outra.


As metas de longo prazo dizem respeito ao livre trânsito de profissionais - uma pessoa formada no Brasil pode trabalhar no Uruguai, por exemplo - e ao reconhecimento da acreditação do Mercosul na Europa. "O livre trânsito de profissionais ainda depende de uma negociação na área de trabalho do Mercosul. À medida que avançamos na acreditação acadêmica, damos subsídios para discussões sobre exercício profissional", diz o presidente da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), Sérgio Franco.

Escolha dos cursos

Segundo Franco, o curso de agronomia foi escolhido para a primeira chamada por ter participado da fase de testes do sistema. Já o de arquitetura foi selecionado por uma questão de logística, pela quantidade de cursos existentes na região do Mercosul.

As próximas chamadas, que ocorrem a cada seis meses, serão feitas para odontologia, enfermagem, engenharia, medicina e medicina veterinária. "A proposta, em princípio, é começar com os cursos que tenham características semelhantes entre os países", explica o presidente da Conaes.

Inscrição

A inscrição das instituições é voluntária. Elas podem ser públicas ou privadas, mas devem ter caráter universitário. Ou seja, oferecer ensino, pesquisa e extensão. Serão chamados para a acreditação no Mercosul 50 cursos em cada uma das duas áreas. O Brasil vai ter direito a 20 de cada uma delas.A intenção é conseguir mais vagas para o Brasil, pela desproporção do tamanho do país em relação aos demais.


Hoje, no país, há quase 200 cursos de agronomia e cerca de 500 de arquitetura. "Vamos usar como critério de escolha a qualidade dos cursos, definida pelos dados do Sinaes. Os cursos mais bem colocados na avaliação do Ministério da Educação terão prioridade", afirma Franco.


As instituições que desejarem participar da seleção têm de se apresentar à Conaes. O primeiro passo é a manifestação de interesse, até o dia 11 de outubro. Em seguida, será aberto o período de inscrições. Aceita a inscrição, a instituição preencherá uma auto-avaliação e receberá a visita de uma comissão internacional de especialistas, que avaliará aspectos do funcionamento do curso, como o projeto pedagógico, a infra-estrutura, o corpo docente e a inserção institucional.


A partir da avaliação, é gerado um relatório. Se positivo, a Conaes o homologa e o apresenta à Rede de Agências Nacionais de Acreditação. Da rede, o documento é apresentado na reunião de ministros de educação. Se aprovado, passa a ter validade, e a instituição recebe a acreditação. O processo todo dura um ano.


Conteúdo Extraido do G1

Confira as novidades do Vestibular da Convest 2009

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp buscar) adiou para o dia 1º de setembro o início das inscrições para o vestibular 2009 da instituição. O prazo seria aberto nesta quinta-feira (14). As prorrogação vale tambem para o vestibular da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp).

Segundo a assessoria de imprensa da Comissão Permanente para o Vestibular (Comvest), o calendário teve de ser alterado de última hora para que a universidade possa cumprir a determinação da lei estadual 12.782 de 20 de dezembro de 2007, que determina a redução de 50% no valor da taxa de inscrição para os estudantes regularmente matriculados nos ensinos fundamental, médio, curso pré-vestibular ou curso superior (graduação e pós-graduação) e que estejam desempregados ou recebam menos de dois salários mínimos por mês. A taxa de inscrição é de R$ 105.

De acordo com a Comvest, os estudantes com esse perfil deverão fazer uma pré-inscrição a partir das 12h do dia 18 de agosto até as 12h do dia 24 do mesmo mês. Esses estudantes deverão entregar a documentação que comprove sua situação, pessoalmente na Unicamp, nos dias 25 e 26 de agosto, das 8h às 18h. Veja abaixo a documentação necessária:

1) Quanto à comprovação da condição de estudante:
a) certidão ou declaração, expedida por instituição de ensino, pública ou privada;
b) carteira de identidade estudantil ou documento similar, expedido por instituição de ensino, pública ou privada, ou por entidade de representação discente.

2) Quanto à comprovação de renda:
a) contracheque ou recibo de pagamento por serviços prestados ou envelope de pagamento ou declaração do empregador;
b) extrato de rendimentos fornecido pelo INSS ou outras fontes, referente à aposentadoria, auxílio doença, pensão, pecúlio, auxílio reclusão e previdência privada. Na falta deste, extrato bancário identificado, com o valor do crédito do benefício;
c) recibos de comissões, aluguéis, pró-labores e outros;
d) comprovante de recebimento de pensão alimentícia. Na falta deste, extrato ou declaração de quem a concede, especificando o valor;
e) comprovantes de benefícios concedidos por Programas Sociais, como por exemplo, bolsa escola, bolsa família e cheque cidadão;

3) Quanto à comprovação da condição de desempregado:
a) recibos de seguro desemprego e do FGTS;
b) documentos de rescisão do último contrato de trabalho, mesmo que temporário. No caso de contrato em carteira de trabalho, anexar ainda as cópias das páginas de identificação;

Serão considerados desempregados os candidatos que tendo estado empregados em algum momento nos últimos 12 meses, estiverem sem trabalho no período da inscrição.

Lista de beneficiados com a redução

A Comvest divulgará a lista de beneficiados dia 29 de agosto. Os estudantes beneficiados deverão se inscrever com o código recebido, no mesmo período dos demais candidatos: entre 1º de setembro e 7 de outubro.

Conteúdo extraido do G1

Veja o que determina projeto de lei sobre estágio

O Projeto de Lei 2419/07, de autoria do senador Osmar Dias (PDT-PR), que regulamenta o estágio profissional, aprovado pela Câmara na noite de quarta-feira (13), limita a carga horária dos estudantes, prevê bolsa-auxílio e vale-transporte também para os casos de estágio não obrigatório e férias remuneradas de 30 dias. O projeto segue agora para sanção presidencial. Se sancionado, o projeto substituirá a lei de estágio que está em vigor há 30 anos.


Carga horária

A proposta estabelece jornada máxima de seis horas diárias e 30 horas semanais para os estudantes de ensino superior, educação profissional e ensino médio. No caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental (na modalidade de educação de jovens e adultos), a carga horária máxima é de quatro horas diárias e 20 horas semanais. O estágio na mesma empresa ou instituição não poderá durar mais de dois anos.

Tipos de estágio

Ainda de acordo com o projeto, o estágio poderá ser obrigatório (quando a sua carga horária for requisito para aprovação e obtenção de diploma); ou opcional, dependendo do projeto pedagógico do curso.


Tanto em um caso quanto em outro, o estágio não criará vínculo empregatício, desde que sejam observadas as regras previstas no termo de compromisso assinado entre o aluno, a empresa ou entidade que ofereça o estágio e o estabelecimento de ensino. Mas se as regras forem desobedecidas pela empresa, ficará caracterizado esse vínculo para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

Férias

É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou
superior a um ano, período de recesso de 30 dias, que deve ser tirado de preferência durante as férias escolares. As férias devem ser remuneradas caso o estagiário receba bolsa-auxílio.


Empregador

Poderão oferecer estágios empresas privadas, órgãos da administração pública direta, autarquias e fundações de todas as esferas e poderes, além de profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.


O projeto ainda estipula o número máximo de estagiários em relação ao quadro de funcionários das empresas ou entidades que oferecem o estágio. Se a empresa tem de um a cinco empregados, o máximo é de um estagiário; de seis a dez funcionários, até dois estagiários; de 11 a 25 empregados, até cinco estagiários; e acima de 25 funcionários, até 20% de estagiários.



Conteúdo Extraido do G1

Primeira macrometrópole pode aparecer na prova


Quem viaja entre São Paulo e Campinas não deixa de reparar que, ao longo do trajeto, nunca se pára de enxergar cidade: são bairros, fábricas, empresas, urbanização todo tempo. Pois a região foi classificada, recentemente, como a primeira macrometrópole do Hemisfério Sul.

Macrometrópole é uma classificação urbana intermediária. Segundo o professor de geografia do Anglo Vestibulares Alexandre Rosa, é quando uma metrópole se junta a outra grande cidade através de uma conurbação. É maior do que uma metrópole, mas ainda não pode ser chamada de megalópole, explica Rosa: esta só se forma quando duas metrópoles se unem - no Brasil, só Rio de Janeiro "grudando" em São Paulo pela Via Dutra formaria uma megalópole.

No caso de São Paulo-Campinas, são 22 milhões de habitantes unidos pela macrometrópole, composta por 65 municípios. Mas do vestibulando dificilmente será exigido um conhecimento direto de um caso desses. Segundo Rosa, as formações urbanas aparecem nas provas em questões mais amplas. Por exemplo, na prova da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) do ano passado, uma pergunta pedia explicações sobre os constantes engarrafamentos do trecho da BR-116 próximo a Porto Alegre. Pode até parecer que não tem nada a ver com o conteúdo de geografia, mas tem: os engarrafamentos são provocados pela conurbação desordenada de duas áreas muito povoadas - Porto Alegre e o Vale do Sinos. Assim, o trânsito de estrada, mais rápido, se misturava com tráfego local, mais lento, causando o engarrafamento na rodovia. "Os examinadores querem que o aluno associe o conceito a algo do dia-a-dia", explica o professor. 


Assim, conceitos de capitais regionais também podem ser explorados, assim como linhas de pesquisa mais amplas, como as que tratam do conceito de cidade global - metrópoles como Nova York, Tóquio ou Londres, que exercem grande influência cultural, política ou econômica sobre outras. Ou seja, vale a pena tentar descobrir mais sobre aquela área toda urbanizada que você sem querer descobriu fuçando no Google Earth: dependendo, isso pode até cair no vestibular.

Conteúdo extraido do Terra

No Enade 2007, Unesp tem melhor desempenho entre estaduais

A Unesp (Universidade Estadual Paulista) é a instituição estadual de ensino superior com melhor desempenho no Enade 2007 (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (6) na coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

Segundo a colunista, agronomia, educação física, enfermagem, veterinária e odontologia conseguiram nota máxima em três indicadores do Exame.

Em termos gerais, 40 cursos de 30 universidades obtiveram notas máximas. O curso de tecnologia em radiologia médica do Centro Universitário São Camilo, de São Paulo, é o único de instituição particular.

USP e Unicamp ficaram de fora da avaliação porque seus alunos boicotaram a prova.

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Universidades ignoram lei do desconto para vestibular

Governo e universidades públicas de São Paulo têm ignorado uma lei sancionada no fim de 2007, que determina desconto na taxa de inscrição do vestibular a qualquer estudante desempregado ou que tenha renda própria inferior a R$ 830 (o equivalente a dois salários mínimos).

O problema é que a legislação não se refere à renda familiar e, sim, à do aluno, o que amplia a possibilidade de concessão do benefício a estudantes de classe média e alta.

A Lei 12.782, de autoria do deputado Vinícius Camarinha (PSB), estabelece ainda que as instituições podem determinar o porcentual de desconto, entre 50% e 100%, em seus editais de vestibular. As que não o fizerem devem oferecer 75%.

Atualmente, a USP (Universidade de São Paulo), a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e a Unesp (Universidade Estadual Paulista) cobram o mesmo valor de taxa de inscrição: R$ 105. No caso da USP, a taxa teve reajuste de 7% sobre o valor cobrado no ano passado.

Os coordenadores dos vestibulares das três instituições afirmam que vão aguardar a regulamentação da lei para atender às novas regras. Em sua avaliação, o oferecimento de muitas isenções pode inviabilizar financeiramente os vestibulares, já que seus orçamentos vêm exclusivamente das taxas pagas pelos candidatos.

A Secretaria da Casa Civil informou que não irá regulamentar a lei de desconto do vestibular porque "não precisa de regulamentação". Caberá às comissões dos vestibulares nas universidades determinar, nos editais dos exames, qual será a relação entre renda e valor da bolsa (que pode variar de 50% a 100%), além de especificar a documentação necessária para o estudante comprovar seu rendimento ou sua condição de desempregado.

Em janeiro, a mesma secretaria afirmou que a lei seria regulamentada para não prejudicar o sistema de vestibulares.

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Feira de Profissões da USP começa nesta quinta

A USP (Universidade de São Paulo) realiza, nos dias 7, 8 e 9 de agosto, a III Feira de Profissões. O evento é gratuito e apresenta os 230 cursos de graduação oferecidos pela universidade, como foi informado pela Folha de S. Paulo na edição de hoje (5).

A feira será na Escola Politécnica da USP - Prédio dos Departamentos de Engenharia Mecânica, Mecatrônica e Naval (Av. Prof. Mello Moraes, 2231, Cidade Universitária), das 9h30 às 16h30. Veja como chegar ao local.

Grupos com mais de dez visitantes devem realizar inscrição pela Internet. Grupos menores não precisam se inscrever.

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O nome que se carrega: qual o peso da faculdade na sua carreira?

Uma questão gera muitas dúvidas no mercado de trabalho: qual o peso da faculdade na busca por uma colocação?

De acordo com o diretor da Catho Online, Constantino Cavalheiro, é de extrema importância escolher uma boa instituição, o que abre portas no mundo corporativo. "A boa faculdade mostra que o candidato já foi aprovado duas vezes: quando fez o vestibular e quando concluiu o curso, porque o grau de exigência é maior", afirmou.

A questão é: por que escolher uma faculdade renomada é tão importante? O diretor explica que, num primeiro momento, quando a pessoa não tem nenhuma experiência, a formação tem mais peso. "Mesmo ao longo do tempo, ela continua sendo importante, mas, no início da carreira ela é mais, porque o selecionador não conta com tantos critérios para avaliar o candidato".

Isso não significa, porém, que pessoas que não escolherem a melhor faculdade não terão chances no mercado. Quem não cursa esta instituição renomada pode, com certeza, se tornar um bom profissional, o que não depende somente da faculdade, mas do empenho do aluno.

Avançando na carreira

Enquanto o tempo passa, a faculdade continua tendo importância, mas menor. "Quando você avança na carreira, ganham mais peso as experiências e realizações. Que resultado você trouxe para a empresa, por exemplo". Existem, ainda, os aspectos comportamentais, que são detectados por meio da entrevista.

Como identificar a boa faculdade?

Conforme explicou Cavalheiro, independentemente da área escolhida, a boa faculdade sempre ajudará no início da carreira. Por isso, escolha uma com reconhecimento. De que maneira? O diretor da Catho selecionou alguns pontos a observar. Confira abaixo:


  • Analise rankings publicados por revistas e jornais reconhecidos;
  • Visite o site do MEC (Ministério da Educação), que apresenta classificações de faculdades;
  • Busque dicas com parente e amigos mais experientes, que podem mostrar alternativas;
  • Pesquisa um pouco do mercado com empregadores conhecidos;
  • Atente aos meios de comunicação: são abordados especialistas de faculdades que têm boa aceitação social;


De acordo com o diretor, todos esses pontos são importantes. "Não confie em apenas um isoladamente. O conjunto de todos esses dados pode dar a conclusão". Além de pesquisar estes aspectos, atente ao programa da faculdade e ao corpo docente, para ver se condiz com suas expectativas.

Públicas e privadas

Cavalheiro afirmou que é possível encontrar boas faculdades tanto entre as privadas quanto as públicas, cabendo a escolha à situação financeira do candidato. No Brasil, ele afirmou haver faculdades reconhecidas internacionalmente. Para se ter uma idéia, a USP (Universidade de São Paulo) está entre as 200 melhores faculdades do mundo, segundo o Webometrics Ranking of World. A pesquisa analisou 15 mil instituições, sendo que apenas 4 mil foram classificadas.

A USP ficou na 113ª posição, enquanto a Unicamp (Universidade de Campinas) ocupou a 213ª posição e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a 330ª posição.

"Esse posicionamento no ranking revela o sucesso da meta institucional que a USP desenvolve, ao dedicar-se coletivamente na busca pela internacionalização de suas atividades acadêmicas", informou a reitora da universidade, professora doutora Suely Vilela.

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Terremotos podem cair no vestibular.

O terremoto de 5,4 graus que atingiu a cidade de Los Angeles, no dia 29, pode servir de exemplo para um conteúdo comum de cair nas provas de vestibular: a localização das placas tectônicas.

É o atrito entre placas tectônicas - as camadas da superfície da terra, que tem cerca de 50 quilômetros de profundidade - que provoca tremores como o que assustou os americanos, explica o vice-diretor do Pré-Vestibular Mottola, também professor de Geografia, Gilson Rech. É porque o atrito entre essas camadas gera os movimentos sísmicos. Quando isso ocorre no fundo do mar, por exemplo, é formado um tsunami - a água movimentada cria uma onda gigantesca como a que devastou a Indonésia, em dezembro de 2004.

"O aluno poderá ter de responder sobre os tipos de placas e a localização delas", alerta Rech.

As placas estão "andando" constantemente. Podem ser classificadas conforme esse movimento, explica Rech. As convergentes são placas que se aproximam: as montanhas do Himalaia, por exemplo, foram resultado do choque entre duas delas, a Placa da Índia e a Placa Euroasiática. O movimento divergente é o de afastamento - a separação da América e da África, ocorrida há milhões de anos, acontece a uma velocidade média de 5 centímetros por ano.

E o movimento de subducção, uma placa mais leve (continental) por cima de outra mais pesada (oceânica), foi o responsável pela criação da Cordilheira dos Andes, diz o professor. O Brasil teve sorte em mais esse aspecto, lembra Rech. O país está situado no meio de uma placa continental: por isso raramente sente os abalos, causados pelo choque entre as placas. Já o Chile, por exemplo, está bem "na borda" de uma placa tectônica, e por isso sofre mais.

No caso de Los Angeles, o terremoto não provocou vítimas, apesar de assustar bastante. Especialmente porque aquela região dos Estados Unidos está situada sobre uma falha tectônica chamada de Falha de San Andreas, de 1,3 mil quilômetros de extensão.

Especialistas esperam um grande e devastador terremoto para os próximos 30 anos na Califórnia, chamado de "Big One". Isso porque a linha de falhas da região causa uma grande crise a cada 150 anos, aproximadamente - em 1857 foi o último grande abalo registrado. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) calcula em 99% de chances do estado ser atingido por um terremoto de magnitude superior a 6,7 pontos nas próximas três décadas - para se ter uma idéia, em 1994 um terremoto de 6,7 matou 72 pessoas e deixou 10 mil feridos em Northridge.

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USP está entre as 150 melhores universidades do mundo

A Universidade de São Paulo está entre as 200 melhores universidades do mundo, ocupando a 113ª posição segundo o Ranking Webometrics. Ela também está em primeiro lugar entre as universidades brasileiras. Nessa pontuação, a universidade saltou 15 posições no intervalo de um ano no ranking mundial: em 2007 ela estava na posição 128.

A pesquisa analisou 15 mil instituições acadêmicas no mundo, sendo que quatro mil delas foram classificadas. Duas outras universidades brasileiras também têm destaque de excelência acadêmica internacional, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp buscar), que aparece no 213º lugar, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ buscar), na 330ª posição.

“Este posicionamento no ranking revela o sucesso da meta institucional que a USP buscar desenvolve, ao dedicar-se coletivamente na busca da internacionalização de suas atividades acadêmicas”, afirma a reitora da USP, professora Suely Vilela.

A metodologia do ranking considera as análises quantitativas de conteúdos disponibilizados na internet, especialmente aqueles relacionados a processos de geração e comunicação acadêmica de conhecimento científico, avaliando as atividades científicas, o desempenho e o impacto.

Essa pesquisa pode ser consultada na íntegra no site www.webometrics.info.

 América Latina
A USP também aparece em 1º lugar na América Latina no ranking de repositórios. Nesta sua primeira edição, de julho de 2008, o Ranking Web of World Repositories coloca a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP em franco destaque pela sua posição de 1º lugar na América Latina. Na classificação mundial, a USP aparece, nesta categoria, em 86ª posição entre os 300 repositórios pesquisados no mundo.

Para a reitora da USP, “com a publicação da sua produção de teses e dissertações em formato digital, a USP contribui afirmativamente para a disseminação do conhecimento, impulsionando o desenvolvimento da pesquisa científica no Brasil e no mundo”.
 
 HC também está no ranking
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC) também foi ranqueado e classificado na 286ª posição entre os 1.000 hospitais pesquisados no mundo. No Brasil, o HC destaca-se na segunda posição do ranking nacional.

O Ranking Web of World Hospital é uma ferramenta para mostrar o compromisso das organizações de saúde e a disseminação de informações acadêmicas relacionadas à medicina. A pesquisa avalia os conteúdos disponibilizados eletronicamente, especialmente aqueles utilizados para comunicação acadêmica, mas também para divulgar informações básicas sobre o hospital, sua organização, serviços e pessoal.

O ranking ainda leva em conta o volume de informação publicada, o impacto e a visibilidade de tais conteúdos, que foram avaliados pelo número de links externos que os referenciam.

A pesquisa pode ser acessada no site http://hospitals.webometrics.info/index.html.



Conteúdo Extraido do G1

Unicamp cogita tirar questões discursivas da primeira fase

As "questões discursivas na primeira fase da Unicamp [Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo] estão com os dias contados", disse na última segunda-feira (28) o coordenador de vestibulares da instituição, Leandro Tessler.

Às vésperas da publicação do edital deste fim de ano, que terá 480 vagas a mais que no ano passado, a universidade está diante de um problema: se crescer muito o número de inscritos, ficará difícil - e caro - ler as respostas de todos os candidatos já na primeira etapa.

A Unicamp é uma das poucas universidades a submeter todos os candidatos a questões abertas (que exigem respostas escritas). No maior vestibular do país, o da USP (Universidade Estadual de São Paulo), só faz esse tipo de questão quem vai para a segunda fase.

"Atualmente, cerca de 300 professores lêem as respostas escritas pelos 46 mil candidatos", disse Tesler, "A situação pode ficar ainda mais complicada se os novos cursos fizerem aumentar muito o número de provas para corrigir".

No novo campus montado pela Unicamp, em Limeira (SP), a universidade terá cursos tradicionalmente disputados, como nutrição e engenharia de produção. Passará de 2.830 para 3.310 o número de novas vagas por ano.

O coordenador disse não saber ainda qual seria o modelo adotado pela universidade, mas descartou o uso de questões com respostas numéricas - aquela em que o candidato tem de somar o valor de cada alternativa correta.

O mais provável, então, é que a primeira fase do vestibular da Unicamp tenha, num futuro próximo, questões de múltipla escolha. "Pessoalmente, quero manter também a redação na primeira fase, o que é um diferencial da prova da Unicamp", disse.

As questões deverão ser mais interdisciplinares - modelo próximo ao do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), mas "mais aprofundadas", conforme Tessler.

As mudanças cogitadas por Tessler não afetariam esta edição do vestibular - valeriam só para o próximo ano.


Conteúdo extraido do Uol

Dez dicas para passar sem cursinho

Confira as dicas de quem passou no vestibular sem cursinho:

- Comece a estudar com antecedência

- Se possível, faça um vestibular antes daquele em que você realmente quer passar, para saber como são as provas sem a obrigação de ser aprovado

- Procure também as provas de anos anteriores (muitas estão disponíveis na internet)

- Dê maior atenção às matérias específicas, às com mais peso para seu curso e às que você tem mais dificuldade

- Se você tem dificuldades de se organizar diariamente, monte um calendário de estudos

- Aproveite ao máximo seu tempo dedicado aos livros

- Na escola, esclareça dúvidas com os professores

- Estude também por meio de músicas, filmes e livros, tornando a preparação para o vestibular mais divertida

- Diminua as festas quando estiver mais perto das provas, especialmente as que te deixariam cansadono dia seguinte

- Reserve momentos para descansar e para fazer outras atividades que não envolvam o estudo, porque todo mundo merece uma folga


Conteúdo extraido do Terra

UFSC sobe nota de corte para Vestibular 2009

Se no vestibular passado na Universidade Federal de Santa Catarina bastavam 20 pontos nas disciplinas gerais para ser aprovado, este ano a situação mudou: a partir do vestibular 2009 os candidatos terão de acertar no mínimo 24 questões entre as 96 da prova para serem aprovados.

No caso das provas de língua portuguesa e de redação, a nota mínima passou de 3 para 4, em uma escala de 0 a 10. Ainda na redação, não haverá necessidade de que o candidato escreva no mínimo 25 linhas – exigência que muitas vezes fazia com que o estudante prolongasse sem conteúdo suas colocações, somente para alcançar o tamanho exigido.

Segundo o professor Júlio Felipe Szeremeta, presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve), a decisão de aumentar a nota de corte dos candidatos foi tomada para melhorar a seleção dos candidatos - que estavam sendo aprovados com várias deficiências de comunicação escrita e falada.
 
"Além disso, nas provas de cinhecimentos gerais, percebemos deficiências muito grandes em algumas disciplinas e aumentar a nota de corte é a única solução", afirmou o professor.

Szeremeta negou, no entanto, que o aumento na nota de corte tenha alguma relação com as notas que os candidatos inscritos pelo sistema de cotas conseguiram para entrar na faculdade no início deste ano. Uma das principais reclamações de vestibulandos que ficaram de fora da vaga era que os candidatos cotistas conseguiam ser aprovados com 20 pontos apenas.

"A decisão não tem nenhuma relação com as notas dos cotistas. Apenas percebemos que havia uma deficiência e fizemos a alteração", disse o professor.

 Portões fecham mais cedo
Os portões dos locais de prova também serão fechados mais cedo. Este ano, ao invés de fecharem às 15h, horário de início das provas, os portões serão trancados às 14h45 e tem como objetivo melhorar a logística do concurso. Assim a Coperve vai evitar, por exemplo, que ao mesmo tempo em que os fiscais estejam distribuindo as provas, para início pontual às 15h, candidatos ainda estejam entrando nas salas.

 Segunda opção
Outra alteração importante é que não haverá mais a possibilidade de segunda opção. A inscrição no vestibular 2009 dará ao candidato o direito de optar por apenas um dos 65 cursos de graduação oferecidos pela UFSC buscar.

Apenas no caso de algumas graduações de áreas afins, como arquitetura e urbanismo e as engenharias, por exemplo, o candidato terá direito à opção 1-a (e esta deve ser de um curso pertencente ao mesmo grupo da opção 1). De acordo com esse critério, se a opção for engenharia de alimentos, o candidato pode ter como opção 1-a engenharia elétrica.

 Isenção da taxa
Há ainda novidades com relação à isenção da taxa de inscrição. Haverá a possibilidade de solicitação via internet ― nos anos anteriores o pedido era somente presencial. O período para solicitação via internet será de 4 de agosto a 1° de setembro. Na forma presencial, a solicitação deverá ser feita de 25 a 29 de agosto. A lista de beneficiados será anunciado no dia 30 de setembro. Esses candidatos deverão se inscrever no vestibular entre os dias 1º e 9 de outubro.

 Inscrições e provas
As inscrições para o vestibular estarão abertas no período de 9 de setembro a 9 de outubro, somente via internet. Este ano serão oferecidas 4.095 vagas, mais seis suplementares destinadas aos candidatos indígenas, implantadas a partir do Programa de Ações Afirmativas da UFSC. Os candidatos poderão optar por 65 cursos.

As provas serão realizadas nos dias 7, 8 e 9 de dezembro, das 15h às 19h, em dez cidades de Santa Catarina: Florianópolis, Blumenau, Camboriú, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão.

O Programa de Ações Afirmativas da UFSC estabelece que 20% das vagas de cada curso serão destinadas para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino e que 10% das vagas de cada curso serão destinadas para candidatos auto-declarados negros que, preferencialmente, tenham cursado integramente o ensino fundamental e médio em escolas públicas.

Conteúdo extraido do G1

Três tipos de rochas formam a crosta terrestre

Recebi vários alertas e agradeço especialmente ao do colega Edmilson Santos Lima, da Universidade Federal de Pernambuco, sobre incorreções no texto sobre os grupos de rochas da crosta, publicado no dia 3 deste mês. Em respeito aos leitores, retomo o tema.

Os três grandes grupos de rochas que compõem a crosta do planeta Terra, quanto à sua natureza, são: o das rochas magmáticas ou ígneas, o das metamórficas e o das sedimentares. O termo "cristalinas", utilizado inadequadamente no texto anterior, refere-se, comumente, ao conjunto das ígneas e metamórficas, que formam os escudos cristalinos.

As magmáticas ou ígneas formam-se da consolidação do magma. Quando formadas em profundidade, são chamadas de intrusivas ou de plutônicas. Os granitos são exemplos desse tipo de rocha. Quando formadas na superfície, são denominadas vulcânicas ou eruptivas, e o basalto, que ficou "famoso" devido à sua correlação com a terra roxa, muito fértil, é um bom exemplo.

As metamórficas resultam da transformação de outras preexistentes, tanto das magmáticas, quanto das sedimentares. Como exemplo, temos alguns gnaisses, formados a partir do metamorfismo dos granitos, e o mármore, formado a partir do calcário, que é uma rocha sedimentar.

Por último, as sedimentares, que podem ser formadas por deposição de detritos, originados da ação erosiva, de qualquer outra rocha. A areia de praia é um exemplo de terreno sedimentar que pode vir a formar uma rocha sedimentar desse tipo, um arenito, se sofrer um processo de consolidação. Existem também as rochas formadas por precipitação química e por acúmulo de restos orgânicos.

Os combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão, foram formados durante processos específicos de sedimentação de material orgânico. São chamados de "fósseis", no sentido amplo do termo, pois possuem restos ou vestígios de seres que existiram em épocas muito anteriores à atual.

*Eder Melgar é coordenador de geografia do curso Intergraus.

UEL define datas para o Vestibular de 2009

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) recebe as inscrições entre os dias 13 de agosto a 17 de setembro. No dia 09 de novembro, será realizada a primeira fase do vestibular, e nos dias 7, 8, e 9 de dezembro será aplicada a segunda fase..

As inscrições podem ser feitas na Internet (http://www.cops.uel.br/).

O vestibular da UEL também apresenta lista de livros.


Veja a lista das obras:

  • "Marília de Dirceu", de Tomás Antonio Gonzaga
  • "Inocência", de Visconde de Taunay
  • "Esaú e Jacó", de Machado de Assis
  • "Sonetos", de Florbela Espanca
  • "Estrela da vida inteira", de Manuel Bandeira
  • "Vestido de noiva", de Nelson Rodrigues
  • "Toda poesia", de Ferreira Gullar
  • "Levantado do chão", de José Saramago
  • "Morangos mofados", de Caio Fernando Abreu
  • "Ponciá Vicêncio", de Conceição Evaristo

  • UFSCAR define datas para o vestibular 2009

    A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe os pedidos de isenção da taxa de inscrição do vestibular entre os dias 9 e 26 de junho. O resultado sai em 20 de setembro.

    As inscrições para o concurso têm início dois dias depois, no dia 22 de setembro, e se encerram em 17 de outubro. As provas ocorrem de 10 a 12 de dezembro. O resultado final deverá ser publicado em 3 de fevereiro de 2009.

    As inscrições podem ser feitas na Internet (www.vunesp.com.br).

    Lembrando que os vestibulares realizados pela Vunesp não têm lista de livros.

    UNESP define datas para o vestibular 2009

    A Universidade Estadual Paulista (Unesp) recebe as inscrições entre os dias 22 de setembro e 10 de outubro. Nos dias 14, 15 e 16 de dezembro, serão realizadas as provas de Conhecimentos Gerais, Conhecimentos Específicos e de Língua Portuguesa, respectivamente.

    Para os cursos com provas de habilidades, a aplicação está marcada para o período de 4 a 9 de dezembro.

    O resultado deverá ser divulgado no dia 30 de janeiro de 2009. A matrícula dos convocados está programada para os dias 9 e 10 de fevereiro, na unidade onde é oferecido o curso para o qual o candidato estiver inscrito.

    As inscrições podem ser feitas na Internet (www.vunesp.com.br).

    O vestibular da Unesp também não apresenta lista de livros.

    UNICAMP divulga as datas para o vestibular 2009

    As inscrições para o Vestibular Nacional Unicamp 2009 deverão ser feitas entre os dias 14 de agosto e 07 de outubro, por meio do formulário que estará disponível na página da Convest. O calendário foi definido em conjunto com outras oito universidades paulistas: Fuvest, ITA, Unesp, Unifesp, UFSCar, UFABC, PUC-Campinas e PUC-SP. O Manual do Candidato e a Revista do Vestibulando também estarão disponíveis gratuitamente na página eletrônica da Comvest para consulta e impressão. O kit não será vendido.

    A primeira fase do Vestibular Unicamp 2009 acontece no dia 16 de novembro de 2008 com uma prova que inclui a Redação e 12 questões gerais dissertativas: Matemática, Física, Química, Biologia, História e Geografia. Dia 17 de dezembro a Comvest divulga a lista dos que passaram para a segunda fase e os locais de prova. A segunda fase será realizada de 11 a 14 de janeiro de 2009, com oito provas dissertativas (duas por dia) das disciplinas obrigatórias do núcleo comum do ensino médio: Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, Ciências Biológicas, Química, História, Física, Geografia, Matemática e Inglês. As provas de aptidão, para os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Artes Visuais, Dança. Música e Odontologia acontecem em Campinas e Piracicaba, entre os dias 19 a 22 de janeiro. A primeira chamada será divulgada dia 05 de fevereiro e a matrícula dos convocados em primeira chamada deve ser feita dia 10 de fevereiro.

    USP define datas para o vestibular 2009

    A Fuvest inscreve para o vestibular 2009 entre 4 de agosto a 10 de setembro - período de venda dos manuais. A entrega das fichas será feita em 7 ou 14 de setembro. A primeira fase ocorrerá em 23 de novembro.

    No dia 15 de dezembro será divulgada a lista de convocados para a segunda fase, que será aplicada entre 4 e 8 de janeiro de 2009. A primeira chamada está prevista para 5 de fevereiro.

    UFSC divulga datas do vestibular 2009

    A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) divulgou as datas do vestibular 2009. O período de inscrições vai de 9 de setembro a 9 de outubro e deverão ser feitas somente pela internet. A taxa custará R$ 90. As provas serão realizadas nos dias 7, 8 e 9 de dezembro em dez cidades catarinenses. O edital, com as informações para pedidos de isenção de taxa, será divulgado na próxima terça-feira (22). Conteúdo extraido do UOL

    UFMG divulga calendário do vestibular 2009

    A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) divulgou o calendário do vestibular 2009. Conforme o edital, os interessados podem se inscrever entre os dias 10 de agosto e 12 de setembro na Internet, pelo endereço http://www.ufmg.br/copeve/. A taxa é de R$ 125.

    As provas serão realizadas em duas etapas: a primeira, de 7 a 9 de dezembro, e a segunda, de 5 a 8 de janeiro de 2009. O primeiro exame abordará questões de Biologia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira (Espanhol, Francês ou Inglês), Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Matemática e Química. Já o segundo, abrangerá uma redação e provas específicas, por curso ou habilitação.

    Novidades
    Para o vestibular 2009, a UFMG ampliou o número de vagas para 5.950 em 63 cursos, 1.236 a mais que a edição de 2008, quando foram disponibilizadas 4.714. A ampliação se deve à criação de 16 cursos e à expansão de vagas em cursos antigos.

    Além disso, foi criado o Programa de Bônus para alunos que cursaram as quatro últimas séries do ensino fundamental e todo o ensino médio em escola pública, e para estudantes com a mesma trajetória que se autodeclararem pardos ou negros.

    Para concorrer ao Bônus, o candidato deve enviar à Copeve, até 26 de setembro, cópia dos documentos que comprovem a trajetória escolar exigida pelo Programa e, caso seja aprovado no vestibular 2009, deve apresentar os originais dos documentos no ato do Registro Acadêmico. A documentação pode ser conferida no edital.



    Conteúdo extraido do Terra

    UFRJ define datas para o vestibular

    A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ buscar) divulgou nesta terça-feira (15) o edital do vestibular 2009 e definiu todas as datas do processo seletivo. Ao todo, serão oferecidas 7682 vagas. Os interessados poderão se inscrever pela internet a partir das 10h do dia 1º de agosto e até as 20h do dia 31 do mesmo mês. A taxa de inscrição custa R$ 95 e poderá ser paga em qualquer agência bancária. O comprovante de inscrição será divulgado no dia 14 de outubro. (leia o edital aqui). As provas serão aplicadas em duas fases: a primeira no dia 9 de novembro e a segunda no dia 23 de novembro. As disciplinas serão divididas da seguinte maneira: no 1º dia de provas o candidato fará as provas de língua portuguesa e literatura Brasileira, de redação e das disciplinas não específicas para o grupo escolhido; já no 2º dia de prova, os candidatos farão as provas das três disciplinas específicas para o grupo escolhido. O candidato deverá comparecer ao local de provas a partir das 8h munido de caneta esferográfica de tinta preta ou azul e de documento oficial e original de identidade, contendo fotografia e assinatura. Todas as provas terão duração de cinco horas. Os portões de acesso ao local de prova serão fechados às 9h. A lista de aprovados será anunciada até o dia 28 de janeiro de 2009 Conteúdo extraido do G1

    Saneamento básico evita problemas de verminoses

    O saneamento básico é a medida de prevenção da quase totalidade das verminoses presentes no quadro patológico de nosso país.Entre os vermes de corpo achatado (platelmintes), podemos destacar o Schistossoma mansoni, causador da esquistossomose, doença endêmica no Brasil que poderia ser facilmente saneada. Parasitando mais comumente o fígado e os órgãos abdominais do hospedeiro humano, o verme utiliza o sistema circulatório hemorroidário -que drena o reto do ser humano-e deposita seus ovos no final do sistema digestivo, ovos estes que são eliminados com as fezes.

    Ao entrar em contato com a água, esses ovos eclodem ("chocam") e liberam uma larva, o miracídeo. Para tornar-se infestante, a larva deve transmutar-se em outro estágio larvário, a cercária. Essa transformação ocorre no interior do hospedeiro intermediário, um caramujo planorbídeo do gênero Bionphalaria.

    Essas larvas penetram na pele de uma pessoa que entre em contato com água contaminada pelas cercárias, causando um grande prurido (coceira). As lagoas infestadas são conhecidas como "lagoas de coceira".

    A patologia é de difícil tratamento e pode levar à morte quando não severamente tratada.O saneamento básico bem respeitado é talvez a forma mais eficaz para o controle dessa doença, assim como das demais parasitoses causadas por vermes. Nesse caso, a eliminação dos vetores, os caramujos, também pode ser listada como meio de controle da endemia (doença que mantém o seu nível de incidência) no país.A eliminação das larvas do verme, por meio de um programa de lançamento de larvicidas e de óleos que impedem a respiração delas nas águas infestadas, parece-nos mais nociva, pois agride de forma indiscriminada o ambiente. O biocontrole -por exemplo, a colocação de predadores da larva e do transmissor- também pode ser uma medida eficaz.

    *Edgard Hass dá aulas de biologia desde 1968 e hoje é professor do Intergraus

    Quatro ciclos biogeoquímicos são os mais importantes

    Ciclos biogeoquímicos. O nome já diz tudo. Ciclo, pois os elementos em estudo realizam uma volta, uma ciclagem, que envolve a participação de organismos vivos ("bio"), etapas abióticas de escala planetária ("geo") e diversas transformações ou reações químicas.

    Um pequeno esforço de memória e os quatro ciclos mais importantes aparecem em sua mente: o da água, o do gás carbônico, o do oxigênio e o do nitrogênio. O da água quase pode ser resumido na palavra evapotranspiração. Só falta a chuva para completar o ciclo.

    No ciclo do carbono, devemos lembrar a possibilidade de fixação do elemento nos organismos vivos, sobretudo nas plantas, que fazem uma primeira fixação através da fotossíntese. A respiração, a decomposição e a queima dos organismos devolvem à atmosfera o carbono (no CO2). A queima de combustíveis fósseis também entra nessa categoria de retorno. Lembre-se também de que o CO2 é um grande vilão na questão do efeito estufa.

    O ciclo do oxigênio depende do equilíbrio entre fotossíntese e respiração. Não fosse a questão do ozônio (nosso filtro solar natural), esse ciclo provavelmente seria ignorado. Nesse caso, o vilão mais famoso é o CFC, que nas altas camadas da atmosfera (onde está o ozônio) se quebra em Cl+CF. O cloro (Cl) combina-se com o ozônio (O3) e forma O2+ClO.

    Finalmente, o ciclo que aparece em 99% das questões de vestibular: o do nitrogênio. E o motivo é simples: é o que apresenta maior dificuldade por envolver mais etapas e a participação de diferentes tipos de organismo. (Para os pessimistas, o motivo verdadeiro é que é o que tem mais nomes para decorar).O nitrogênio corresponde a 79% da atmosfera. Nós o usamos nas nossas proteínas, só que não conseguimos retirar nitrogênio (gasoso) diretamente da atmosfera. Só as bactérias fixadoras fazem isso, produzindo amônia, que é então transformada em nitrito e depois em nitrato por outras bactérias (Nitrosomonas e Nitrobacter), sendo este absorvido pelas plantas. O fim do ciclo, com o retorno do N2 à atmosfera, dá-se pela excreção de compostos nitrogenados e pela decomposição dos organismos, seguidas da ação das bactérias desnitrificantes (amônia-N2).


    *Antonio Carlos Osse é professor de ensino médio do Colégio Pueri Domus

    Sistema circulatório

    - circulação aberta: tipo de circulação em que o sangue ou hemolinfa sai do interior dos vasos e entra em contato direto com as células. Ocorre em artrópodes e na maioria dos moluscos.- circulação fechada: tipo de circulação em que o sangue flui exclusivamente dentro dos vasos.Não há contato direto entre o sangue e as células. Ocorre em anelídeos, moluscos cefalópodes e vertebrados.
    - circulação simples: tipo de circulação em que o sangue passa uma única vez pelo coração em cada ciclo completo. Ocorre em vertebrados de respiração branquial.- circulação dupla: tipo de circulação em que o sangue passa duas vezes pelo coração em cada ciclo completo. Ocorre em vertebrados de respiração pulmonar.
    - circulação dupla incompleta: tipo de circulação em que ocorre mistura dos sangues venoso e arterial no coração ou na comunicação entre a artéria aorta e a pulmonar. Presente em anfíbios e répteis.
    - circulação dupla completa: tipo de circulação em que não ocorre mistura dos sangues venoso e arterial no coração. Presente em aves e mamíferos.
    - sangue venoso: sangue cuja taxa de gás carbônico é maior que a de oxigênio.
    - sangue arterial: sangue cuja taxa de oxigênio é maior que a de gás carbônico.

    O sistema circulatório humano

    O sistema circulatório é formado pelo sangue, coração e pelos vasos sanguíneos. Tem como função transportar nutrientes, gases, células de defesa, hormônios e produtos de excreção por todo o corpo.O sangue circula pelos vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares) e compõe-se de células dispersas num líquido amarelado, o plasma. As artérias o conduzem do coração para os órgãos e tecidos do corpo, enquanto nas veias ele flui em sentido inverso.O coração é um órgão musculoso dividido em quatro câmaras: duas superiores (átrios ou aurículas) e duas inferiores (ventrículos). Pelo lado direito só circula sangue venoso, rico em CO2.Pelo esquerdo, sangue arterial, rico em O2. No sistema, o sangue percorre um circuito fechado.Após passar pelos tecidos, chega ao coração pelas veias cavas. Entra no átrio direito, passa para o ventrículo direito e parte para os pulmões, onde será oxigenado. Retorna ao coração pelas veias pulmonares, ligadas ao átrio esquerdo. Desse, passa para o ventrículo esquerdo, de onde vai para o corpo pela aorta.

    *Rosana dos Santos Jordão é professora de biologia e ciências da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da USP

    O Primeiro Reinado (1822-1831) - Parte I

    Introdução

    Após o a Independência de Portugal o Primeiro Reinado é considerado ainda como parte do processo de independência. Na realidade a estrutura governamental ainda era constituída na maior parte por portugueses, contudo D. Pedro era mais ligado com a política portuguesa do que a Brasileira. Esse fato levava alguns políticos como também a opinião publica a perceber que em qualquer momento poderíamos a senão voltar a posição de colônia, ou pelo menos a de Reino Unido.
    A independência do Brasil teve a Elite agrária como provedora, assim nada mudou para a sociedade quando o Brasil tornou-se independente. Embora algumas classes sociais tivessem apoiado a independência, nada conseguiram.
    As reformas profundas e estruturais não interessavam as classes dominantes, pelo fato de continuarem com a mesma visão de Colônia, destacando os plantations e a mão-de-obra escrava. A figura de um monarca no país extremamente importante para as elites, pois com ele poderia se assegurar que nenhuma transformação política/economia iria acontecer, permanecendo estável o país da maneira que queriam.

    • Na Política Externa -> Mantiveram uma Aliança com a Inglaterra, a maior compradora de produtos brasileiros, que eram produzidos pelos grandes latifundiários

    • Na Política Interna -> Evitaram qualquer transformação no poder econômico e político do país.

    Visando colocar em prática este sistema político, era necessário criar um aparelho de estado, e ser implantado em todo o país. Criar o sistema não foi tarefa difícil, pois a vinda da corte com o D. João proporcionou sua criação.
    O grande problema foi colocá-lo em prática, o território era muito grande, e os transportes precários dificultavam a aplicação deste sistema, lembrando que também as distintas culturas regionais e a crise econômica agravaram ainda mais sua execução.
    Desencadeou assim, uma longa fase de agitação política que caracterizou todo o primeiro reinado e o período regêncial.

    100 Anos de Imigração Japonesa

    A imigração japonesa no Brasil começou no início do século XX, como um acordo entre o governo japonês e o brasileiro. O Brasil abriga a maior população japonesa fora do Japão. São cerca de 1,5 milhão de pessoas.

    Razões

    O Japão vivia, desde o final do século XIX, uma crise demográfica. O fim do feudalismo deu espaço para a mecanização da agricultura. A pobreza passou a assolar o campo e as cidades ficaram saturadas. As oportunidades de emprego tornaram-se cada vez mais raras, formando uma massa de trabalhadores rurais miseráveis. No Brasil, por sua vez, estava faltando mão-de-obra na zona rural. Em 1902, o governo da Itália proibiu a imigração subsidiada de italianos para São Paulo (a maior corrente imigratória para o Brasil era de italianos).
    As fazendas de café, principal produto exportador do Brasil na época, passaram a sentir a falta de trabalhadores com a diminuição drástica da chegada de italianos. O governo brasileiro, então, precisou encontrar uma nova fonte de mão-de-obra. Desta vez, decidiu-se por serem atraídos imigrantes do Japão.
    Com a eclosão da I Guerra Mundial, os japoneses foram proibidos de emigrar para os Estados Unidos, eram mal-tratados na Austrália e no Canadá. O Brasil tornou-se um dos poucos países no mundo a aceitar imigrantes do Japão.

    A pré-Imigração

    Apesar de receber japoneses durante o século XIX e nos anos iniciais do século XX, na condição de visitantes ou prestadores de serviços, não figurando como imigrantes, somente em 1906 chegou ao Brasil um grupo disposto a residir e estabelecer uma colônia. Liderados por Saburo Kumabe, o grupo situou-se, em 1907, no interior do estado do Rio de Janeiro, nos atuais municípios de Conceição de Macabu e Macaé. A colônia, situada na Fazenda Santo Antônio, durou cinco anos, fracassando por razões diversas, como falta de investimentos, epidemias e saúvas. Outro problema enfrentado pela comunidade nipônica fluminense, é que tratavam-se de um grupo heterogêneo - juiz, professores, funcionários públicos - onde não haviam agricultores ou pessoas com tradição de cultivar e cuidar da terra.

    O Kasato Maru

    O Kasato Maru é considerado pela historiografia oficial o primeiro navio a aportar no Brasil com imigrantes japoneses, em 18 de Junho de 1908. Chegou ao Porto de Santos trazendo 165 famílias, que vinham trabalhar nos cafezais do oeste paulista. Este ano de 2008 marca as comemorações dos 100 anos de imigração japonesa no Brasil.
    Nos primeiros sete anos, vieram mais 3.434 famílias (14.983 pessoas). Com o começo da I Guerra Mundial (1914), explodiu a imigração: entre 1917 e 1940, vieram cerca de 160 mil japoneses para o Brasil. 75% foram para São Paulo, visto que o estado concentrava a maior parte dos cafezais.

    A grande imigração nipônica

    Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o fluxo de imigrantes japoneses para o Brasil cresceu enormemente. O governo japonês passou a incentivar a ida de japoneses para o Brasil, por diversos motivos: o campo e cidades japonesas estavam superlotados, causando pobreza e desemprego. O governo também queria a expansão da etnia japonesa para outros lugares do mundo e também que a cultura japonesa fosse enraizada nas Américas, a começar pelo Brasil.
    A maior parte dos imigrantes chegou no decênio 1920-1930. Já não iam apenas trabalhar nas plantações de café, mas também desenvolveram o cultivo de morango, chá e arroz no Brasil.

    Gerações

    A colônia japonesa do Brasil está dividida em:
    -> isseis (japoneses de primeira geração, nascidos no Japão) 12,51%;
    -> nisseis (filhos de japoneses) 30,85%;
    -> sanseis (netos de japoneses) 41,33%;
    -> yonseis (bisnetos de japoneses) 12,95%

    Atualmente, existem no Brasil 1,5 milhão de japoneses e descendentes, sendo 80% no Estado de São Paulo e a maioria na capital. Da comunidade japonesa no Brasil, 90% vivem nas cidades. O bairro da Liberdade, no centro da capital paulista, representa o marco da presença japonesa na cidade. Outros focos importantes de presença japonesa no Brasil são o Paraná, o Mato Grosso do Sul e o Pará.

    A Primeira Geração

    A imensa maioria dos imigrantes japoneses tinha a pretensão de enriquecer no Brasil e retornar para o Japão em, no máximo, três anos. Todavia, o enriquecimento rápido em terras brasileiras era um sonho quase impossível de se alcançar. Submetido a horas exaustivas de trabalho, o imigrante tinha um salário baixíssimo: o preço da passagem era descontado no salário. Ademais, tudo o que o imigrante consumia deveria ser comprado na mão do fazendeiro. Em pouco tempo as dívidas se tornavam quase impagáveis.
    A geração nascida no Japão foi aquela que mais dificilmente se adaptou ao Brasil. A barreira do idioma, os hábitos alimentares, o vestuário, o modo de vida e as diferenças climáticas acarretaram em um choque cultural extremo. Com o almejo de retornar o mais breve possível ao Japão, os imigrantes não se preocupavam em se integrar ao Brasil. Uma parcela considerável nunca aprendeu a falar o português.
    Eis que, através de um sistema de parceria com o fazendeiro, muitos japoneses conseguiram comprar seus primeiros pedaços de terra. Após algum tempo de plantação, o imigrante tinha o direito de receber uma parcela da última. Tal ascensão social no Brasil resultou, para a grande maioria dos imigrantes, a permanência definitiva no Brasil.

    A Segunda Geração

    A primeira geração nascida no Brasil (segunda geração) viveu de forma semelhante aos pais imigrantes. Ainda dominados pelo desejo de regresso ao Japão, os imigrantes educavam seus filhos dentro da cultura japonesa. As crianças eram educadas em escolas japonesas fundadas pela comunidade. A predominância do meio rural facilitou tal isolamento. Cerca de 90% dos filhos de japoneses falavam japonês em casa. É de notar que muitos brasileiros de origem japonesa ainda possuem dificuldades em falar o português.
    A segunda geração de japoneses no Brasil viu, definitivamente, sepultada a esperança de retornar ao Japão. A eclosão da II Guerra Mundial abalava a terra natal. Era mais seguro permanecer no Brasil. Muitos imigrantes começam a chegar neste período, atraídos pelos parentes que já tinham imigrado. Na década de 1930, o Brasil já abrigava a maior população de japoneses fora do Japão.
    Quando o Brasil declarou guerra ao Japão, a comunidade japonesa foi diretamente atingida. A língua japonesa foi proibida de ser falada no País. As escolas japonesas foram fechadas. Em meio à situação, surgiu o Shindo Renmei, uma organização extremista japonesa criada no Brasil.

    Shindo Renmei

    O coronel aposentado Junji Kikawa fundou pouco após o final da guerra a organização secreta Shindo Renmei ("liga do caminho dos súditos", em japonês), para impedir as "notícias falsas da derrota" de se espalharem e para se matar os "derrotistas", também apelidados "Corações Sujos".
    Durante a Segunda Guerra Mundial, alguns japoneses radicais protestavam contra a posição brasileira na guerra e criavam panfletos pedindo a destruição do cultivo de seda (usada para pára-quedas, por exemplo) e hortelã (o mentol poderia aumentar a potência da nitroglicerina, era usado para resfriar motores e podia ser tóxico).
    A maioria dos 200 mil imigrantes não aceitaram a derrota em 1945, e assim a colônia se dividiu em "derrotistas" (makegumi), menos de 20% da população, e os "vitoristas" (kachigumi).
    Essa organização pretendia propagar no Brasil a idéia de que o Japão não tinha perdido a Guerra, pois seria uma invenção dos Estados Unidos para enfraquecer o Japão. Os imigrantes japoneses eram fiéis ao Imperador do Japão, Hirohito, e grande parte tornou-se membro da organização.
    Quando o Brasil declarou guerra ao Japão, os japoneses passaram a ser perseguidos pelo governo brasileiro, e assim como aconteceu com as comunidades alemã e italiana do Brasil, a língua japonesa foi proibida de ser falada no País. Escolas japonesas foram fechadas e manifestações culturais nipônicas proibidas em território brasileiro.
    O Shindo Renmei perseguiu os japoneses que acreditaram que o Japão realmente tinha perdido a guerra, entre katigumis e makegumis foram mortos oficialmente 23 pessoas entre 1946 e 1947. A organização perdeu força a partir do final de 1947, quando o governo do General Dutra, após interrogar 30 mil pessoas, prendeu mais de 300 suspeitos e condenou à expulsão do território nacional 155 japoneses, decisão esta que nunca foi colocada em prática.

    A Terceira Geração

    A partir da terceira geração no Brasil, os descendentes de japoneses passaram a se abrir definitivamente à sociedade brasileira. Os avós imigrantes trabalharam duro no campo para que seus filhos e netos tivessem futuro no Brasil. Ocorre, sobretudo na década de 1960, um grande êxodo rural dentro da comunidade nipo-brasileira. Os japoneses saem do campo e rumam para as cidades para concluir os estudos. A cidade de São Paulo torna-se, assim, a cidade com maior número de japoneses fora do Japão.
    No ambiente urbano, os japoneses começaram a trabalhar em ramos ainda com raízes campestres. Pequenos armazéns foram abertos, onde vendiam produtos agrícolas, como frutas e legumes ou peixes. Os mais jovens se dedicaram aos estudos. Formaram-se em larga escala nas áreas biológicas e de exatas. Os descendentes de japoneses mudaram a paisagem de onde se aglomeraram. O Bairro da Liberdade é um exemplo da força da comunidade nipo-brasileira.

    A quarta geração

    Os bisnetos de japoneses, em sua maioria adolescentes e jovens, são os mais integrados ao Brasil. Exemplo disso é a miscigenação: 61% têm alguma origem não-japonesa. Os traços mestiços predominam entre esta nova geração. Os vínculos com o Japão ancestral são mínimos: a maioria sabe falar pouco ou nada de japonês.

    O fenômeno Dekassegui

    Vivem no Japão mais de 300.000 brasileiros, a maioria dos quais são dekasseguis (brasileiros de origem japonesa e seus conjugues, que vão ao Japão para trabalhar, a grande maioria como operários na indústria). A comunidade brasileira no Japão é a terceira maior fora do Brasil e, por sua vez, é a terceira maior comunidade imigrante no Japão, atrás apenas dos coreanos e chineses.
    Inversão do fluxo migratório de brasileiros descendentes ou cônjuges de japoneses ao Japão à procura de melhores oportunidades de renda, iniciados na segunda metade da década de 80 do século XX. Nessa época, com a necessidade de atrair mão-de-obra para a rápida expansão econômica japonesa levou o governo daquele país a criar leis para facilitar a entrada de trabalhadores. Em 1990 foi editada a "Lei de Controle de Imigração", permitindo que japoneses e seus cônjuges ou descendentes até a 3ª geração possam exercer qualquer atividade legalmente por um período relativamente longo. Por outro lado a crise no lado brasileiro (alta inflação, crescente dívida externa e instabilidade política) levou a população (principalmente os mais jovens) a procurar melhores alternativas de vida em outros lugares (Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália e, no caso dos descendentes de japoneses, o Japão).
    A maioria dos brasileiros no Japão são escolarizados, mas são empregados como operários em fábricas de automóvel e eletrônicos. Muitos são submetidos a horas exaustivas de trabalho, ganhando salários pequenos para o padrão de vida japonês. A maior parte dos imigrantes no Japão vão aliciados por agências de recrutamento, legais ou ilegais.


    Fonte: Winkipédia

    Crescimento Horizontal

    Movimentos Migratórios

    • Externos – Emigração (Saída) e Imigração (Entrada)
    • Internos – Migração

    Os movimentos de migração podem ser espontâneos ou forçados. Podemos exemplificar falando sobre áreas de Atração ou Repulsão

    Motivos

    • Conflitos (Guerras)
    • Econômicos
    • Naturais
    • Religiosos
    • Políticos

    O Brasil tem aproximadamente 5,5 milhões de imigrantes, por esse numero elevado somos considerados um País de Imigração

    Em Ordem Decrescente

    • Portugueses
    • Italianos
    • Espanhóis
    • Alemães

    As imigrações foram de grande importância para o crescimento populacional até meados dos anos 1930. Após o grande numero de imigrantes no país, foi criada a Lei da Cota de Imigração

    A partir dos anos 80 o pais ficou caracterizado como um país de emigração, por suas instabilidades e crises econômicas.

    Migrações Internas

    Principais fluxos migratórios (definitivos):

    • (NE) <--> Zona da Mata: Até meados do século XVIII (cana-de-açúcar)

    MG/GO/MT: A partir da metade do século XVIII (mineração)

    • (SP/RJ/MG) <--> Sudeste: Inicio do século XIX (cafeicultura)

    • (NE) <--> Amazonas Ocidental: Final do século XIX/XX (ciclo da borracha)

    • (NE) <--> Sudeste: A partir da II Guerra Mundial (Industrialização)

    • (NE) <--> Brasília: Construção da Capital, 1950/1960 (Candangos)

    • (Sulistas) <--> Fronteira Agrícola (Brasil Central/Amazônia Meridional): Pecuária Extensiva/Agricultura de grãos. Atualmente principal fluxo

    Principais fluxos migratórios (temporários)

    Pendular Urbano: Centro <--> Periferia

    Bóias Frias: Cidade <--> Campo

    Corumbá: Sertão Nordestino <--> Zona da Mata (Campo NE)

    Peão de Trecho: Empreitada na Fronteira Agrícola

    Week end: Cidade <--> Praia/Campo/Montanha

    • “Nome não definido”: (Interior SP (Paraíba), Sul MG (Mineiros)) <--> (NE --> SP/MG), Deslocam-se apenas nas safras de café(MG) e cana-de-açúcar(SP).



    Muita atenção para os 100 anos de imigração Japonesa, Ciclo da Borracha e o Êxodo Rural, o qual foi o maior da história

    Urbanização

    - Crescimento urbano é o desenvolvimento natural da população das cidades acompanhando as médias nacionais ou regionais, sem contar com fatores externos.

    - Urbanização é o crescimento anormal da população das cidades, consistindo em ser além das médias, contando com fatores externos (movimentos migratórios)

    Crescimento urbano > média do país > crescimento da população rural

    Associado à revolução industrial, a população antes era de 2,4% nas cidades. Atualmente, chega a mais de 50%.

    Urbanização no Brasil

    Nas últimas décadas o Brasil conheceu um intenso processo de urbanização, visto ser primordialmente um país adrário. Com a chegada da indústia e a desvalorização do trabalho no campo, gerou-se um acenturado aumento populacional nas cidades, invertendo a situação nacional para a de país urbanizado.
    Outro fator determinante é a implantação de novas tecnologias no setor rural, o que substitui o trabalho do homem na lavroura, posto a implantação de valores econômicos capitalistas.
    A maior concentração do ocorrido é na Região Sudeste.

    Hierarquia urbana

    Cidades se distingüem não apenas pela população, mas também por sua infra-estruturas.

    - Centro regional: Cidade que comanda um pequeno número de localidades à sua volta, mas não invade outro centro regional.
    - Capital regional: Cidade que exerce influência sobre diversos centros regionais polarizados ao seu redor
    - Centro submetropolitano: cidade com acentuado poder de polarização, que sobrepõe uma influencia à algumas capitais reagionais, porém sem dispor de independência em relação à metrópole regional de sua área.
    - Metrópole regional: cidade cuja influência ultrapassa os limites estaduais, polarizando diversas capitais regionais. Possui serviços mais qualificados e maior população.
    - Metrópole nacional: cidade que comanda toda a rede urbana nacional, englobando metrópoles regionais e afluentes. Ex. São Paulo e Rio de Janeiro.
    - Megalópole: No Brasil se fala da união cada dia maior entre Rio de Janeiro e São Paulo.

    Metropolização

    A urbanização intensa acabou formando conurbações - aglomerações urbanas abrangendo dois ou mais municípios administramente distintos que, pelo aumento populacional, tendem a constituir uma única unidade de fluxo de bens, serviços e pessoas. Podem apresentar uma paisagem urbana contínua.
    Com isso, denominou-se regiões metropolitanas áreas formadas pelos maiores municípios do país e por aqueles a ele conturbados, visando o planejamento global e a integração dos serviços.

    Transporte ativo, pinocitose, exocitose e fagocitose

    O transporte ativo, basicamente, se resume ao ato da célula realizar trocas com o meio de um modo que gaste energia (ATP). Nesse caso é importante estar atento ao fato que esse se opõe ao processo de difusão e osmose que, expontaneamente, fazem trocas com o meio de modo a haver uma igualdade entre o externo e o interno. Outro valor agregado ao transporte ativo é que, em muitos casos, a concentração de determinada substância no interior da célula é muito mais baixa ou alta do que no externo. Ex. Caso das hemácias onde o interior possui mais potássio, enquanto no sangue há uma maior concentração de sódio. (bomba de sódio e potássio)

    Caracteristícas gerais:

    - Ocorre contra o gradiente de concentrações, isto é, substância passa do local de menor concentração para o de maior
    - Há gasto de energia pela célula
    - depende de moléculas transportadoras especiais

    A Pinocitose é o processo utilizado pela célula para absorver partículas muito pequenas ou líquidas. Estas ocasionam, por meio da invaginação da membrana plasmática, a absorção das particulas, formando "vesículas" que posteriormente se fundem aos lissosomos.

    A Exocitose ou Clasmocitose ocorre contrariamente a pinocitose, ou seja, quando ocorre o processo inverso. Os vacúlos fundem-se à membrana plasmática e lança secreções para o exterior. Ex. Pâncreas

    A Fagocitose consciste no envolvimento de partículas de grandes tamanhos e, normalmente, sólidas através da dobra da membrana plasmática envolvendo tais particulas. A partir disso, no interior da célula ocorre a formação de vacúolos digestivos. Ex. Glóbulos brancos do sangue que fagocitam (englobam) bactérias e outras particulas para proteger o organismo.

    O Processo de Independência

    A Queda do Antigo Regime - Séc. XVII E XVIII


    A Queda do Antigo Regime foi um dos fatores principais para o processo de independência, pois antes vigorava o que era o Mercantilismo, como modelo econômico, o político era o Absolutismo, e o social caracterizava em uma sociedade estamental
    Com a Revolução industrial o mercantilismo entrou em crise, pois o novo modelo econômico não admitia barreiras ao consumo, tais como monopólio comercial e a escravidão.
    Com a Revolução Francesa o modelo do Absolutismo entrou em crise agregando ainda a Independência dos EUA, para solidificar o colapso do antigo regime. O declínio colonial também foi presente para o rompimento do pacto, após a Mineração, as aeras exploradas iniciaram pequenas civilizações, e o surgimento de uma recente classe média. Os interesses propostos pela metrópole começaram a divergir com os da colônia, gerando um enfraquecimento do Sistema Colonial.

    O Período Joanino (1808-1821)

    Com a expansão do império Frances, a corte portuguesa transferiu-se para o Brasil, em decorrência da invasão napoleônica em suas terras. Com a vinda de D. João VI , foi extinto o monopólio comercial entre Brasil X Portugal. Importante lembrar que as tarifas alfandegárias para importações eram 24%. O Rio de Janeiro destacou se com o crescente e inusitado movimento econômico.
    Com a permanência da corte real, permitiu a criação de um aparelho de estado, que foi quase todo aproveitado após a independência.
    Os ingleses tiveram sempre uma alta influencia sobre nossa política e economia. Em 1810 foi assinado 3 Tratados impostos pela Inglaterra sobre a corte portuguesa:
    • Taxas Alfandegárias Preferenciais: Apenas 15% sobre a importação de produtos Ingleses
    • Tribunais especiais para os súditos ingleses: Os cidadãos Britânicos não se sujeitavam as leis portuguesas.
    • Direito de uma esquadra Inglesa no Brasil
    Foi elevado também á categoria do Brasil para Reino Unido a Portugal em 1815,
    também neste ano com a derrota definitiva de Napoleão, iniciou um forte movimento em Portugal exigindo a volta de D. João XI. O movimento caracterizava na abolição do Absolutismo. Os revoltosos dominaram Lisboa, e determinaram uma eleição de Cortes (parlamento), contudo para ser aprovada a primeira constituição do Reino.
    Em 1821 D. João embarcou para Portugal, e deixou seu filho D. Pedro incumbido de reger o Brasil

    A Regência de D. Pedro I (1821-1822)

    Os lusos e brasileiros entraram em choques após a saída de D. João, pois os portugueses queriam recolonizar o Brasil, a fim de restabelecer o monopólio comercial e enviar recursos necessários para expandir a economia portuguesa. No entanto era inviável tal prática, pois contrariava os interesses brasileiros, e os portugueses não dispunham de condições militares e nem políticas para exercer seus interesses sobre o Brasil.
    Com isso D. Pedro e a Elite agrária brasileira, resistiram aos interesses portugueses, o que resultou na Independência em 1822, todavia o modelo estrutural do Brasil não teve nenhuma alteração, pois a independência foi controlada pela classe dominante, permanecendo a estrutura agrária, latifundiária, escravista e dependente do mercado externo.

    Boas Vindas

    Bom dia a quem quer que seja... Sou um dos escritores deste novo blogger, o qual têm a finalidade exclusiva de proporcionar interatividade aos estudos.

    Quero deixar algumas coisas esclarecidas:

    1-) O Blogger tem a finalidade exclusiva de interagir com os estudos, ou qualquer outra área ligada aos "Vestibas", portanto, datas de provas, conteúdo de matérias, comentários de cursos, e opções de escolas, são validas aqui.

    2-) Como já disse o caráter deste blogger não é escrever grandes filosofias, e nem pensamentos alheios que não estejam envolvidos com os Vestibas.

    3-) Os comentários são muito bem vindos para o blogger, caso estiver com alguma duvida, ou achar pequenos erros, pedimos, de seu pitaco..

    4-) O Blogger não terá ordem e critérios algum para postar novos textos, portanto não sabemos quando e o que será postado.

    5-) Como disse no nº2, o blogger não tem o caráter de proporcionar uma ampla bagagem intelectual, então é provável que encontre obstruções na língua portuguesa, e outros delitos de pontuação.

    6-) Todas as pessoas são bem vindas no Blogger.


    Vestibulescamente agradeço